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Cão é encontrado ferido dentro de saco plástico em terreno em Ibitinga (SP)

29 de setembro de 2013
2 min. de leitura
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Cão foi encontrado dentro de saco plástico (Foto: Apar/Divulgação)
Cão foi encontrado dentro de saco plástico
(Foto: Apar/Divulgação)

Moradores estão revoltados após um cão ter ficado cego dos dois olhos depois de uma agressão, no bairro Maria Luiza I, em Ibitinga (SP). Segundo informações da Associação Protetora dos Animais de Rua (Apar), o animal de cor caramelo, porte grande e aproximadamente seis anos, foi encontrado dentro de um saco plástico com ferimentos profundos na cabeça e sem as unhas de uma das patas traseiras. O fato teria ocorrido no último dia 19 de setembro, mas, só foi divulgado pela ONG nesta semana.

Segundo as testemunhas, o saco estava amarrado e jogado em um terreno baldio. O cão, agora batizado de “Guerreiro” foi encontrado quase asfixiado e com ferimentos na cabeça provocados por algum objeto cortante. “Uma senhora encontrou o animal e abriu o saco. Se ela não tivesse feito isso e acionado a gente, com certeza ele teria morrido asfixiado. Quem bateu nele achou que tinha matado”, conta a voluntária da ONG, Patrícia Roncada.

Ao chegar no local, os voluntários encontraram Guerreiro muito assustado com ferimentos na boca, focinho e ouvidos. O cão foi encaminhado para uma consulta com um veterinário em Itápolis (SP) onde foi constatado que o animal ficou cego dos dois olhos devido às agressões. Ainda não sabe como as unhas da pata traseira foram arrancadas.

O cão passou por atendimento e foi levado para um abrigo temporário da ONG em Ibitinga. Apesar da recuperação, Patrícia diz que o animal não será disponibilizado para adoção por enquanto. “Guerreiro já tem pessoas interessadas em ficar com ele. No entanto, ele está se recuperando e só será colocado para adoção no momento em que estiver com a saúde 100%”, disse. O suspeito de ter agredido o animal ainda não foi identificado.

Ocorrências diárias
Segundo a voluntária da Apar, o caso de Guerreiro não é uma ocorrência isolada na cidade. “Recebemos todos os tipos de chamados por dia e chegamos a atender quase 70 animais por mês. Orientamos pessoas carentes sobre como cuidar de cães e gatos e também apuramos denúncias. Infelizmente o caso de Guerreiro não é isolado e estamos até construindo um abrigo para tentar socorrer todos os animais que conseguimos”, diz Patrícia.

De acordo com Patrícia, a associação socorre animais vítimas de maus-tratos praticamente todos os dias, com aproximadamente o resgate de 10 cães e gatos em situação de risco e pelo menos oito chamados por semana de maus-tratos.

Fonte: G1

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