Quando o assunto é adoção, é comum que as pessoas pensem em escolher um animal jovem, com poucos meses de vida, mas como ficam aqueles que já são mais velhos? Pensando nisso, um morador de São José do Rio Preto (SP) levou para casa um cão que aguardava uma família havia 11 anos em um abrigo.
O analista de planejamento sênior Rafael Augusto Serafim, de 31 anos, teve o primeiro contato com o cão em uma feira no dia 15 de maio, promovida pela empresa onde ele trabalha atualmente, a Rodobens. Serafim, que teve convívio com animais de estimação durante a infância, revelou ao g1 que foi amor à primeira vista.
“Sempre tivemos cachorros e sempre amei eles. Então, queria trazer essa experiência para a minha vida adulta. Eu e minha esposa começamos a morar juntos há cerca de dois anos, e uma iniciativa da empresa, com a feira de adoção, foi esse ‘empurrão’ para tornar isso realidade”, explica.
Em seu novo lar, o bicho recebeu o nome de Barthô. O fato de ser um cachorro idoso foi algo que chamou a atenção de Rafael e justamente o preconceito que muitos têm foi o que o motivou a tomar essa decisão.
“Muita gente acredita que cães idosos são mais difíceis, mas, na verdade, é o oposto. Eles têm um temperamento definido, são mais tranquilos, não mordem tanto quanto os mais jovens e fazem menos barulho”, explica.
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Rafael de Rio Preto (SP) e seu cachorro Barthô, que foi adotado após esperar 11 anos na fila de adoção — Foto: Arquivo pessoal
O analista de planejamento revelou ainda que, por morar em apartamento, a rotina do cão precisou ser adaptada e monitorada pelos moradores do local.
“Os primeiros dias foram desafiadores, pois ele passou muito tempo no abrigo, ganhou peso e sentiu falta do ambiente com o qual estava acostumado. Mas estabelecemos uma rotina com alimentação regrada e caminhadas pela manhã e à tarde para ajudá-lo na adaptação. Hoje ele é meu companheiro”, explica.