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Cão doente é abandonado amarrado a lixeira com fio de telefone em Cuiabá (MT)

26 de junho de 2015
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Com sinais de maus-tratos, cão foi resgatado em Cuiabá. (Foto: Mari Carvalho/Arquivo Pessoal)
Com sinais de maus-tratos, cão foi resgatado em
Cuiabá. (Foto: Mari Carvalho/Arquivo Pessoal)

Um cachorro SRD de aproximadamente três anos e doente foi encontrado abandonado na última segunda-feira (22) amarrado por um fio de telefone à lixeira de um prédio no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. De acordo com a agrimensora Mari Carvalho, que resgatou o animal, o cão estava latindo de dor e aparentava não ter se alimentado há dias. Agora, ela tenta arrecadar dinheiro para providenciar um tratamento para o cão e busca também alguém que o adote.
“Fiquei indignada ao ver o cão amarrado com o fio de telefone, todo cheio de machucados. Quem seria a pessoa sem coração que fez isso? Sem pensar duas vezes, levei ele para casa para dar água e ração”, relatou.
Sem condições de abrigar o cão em casa por ter outros 15 animais doméstico, Mari está deixando o animal provisoriamente no espaço cedido por um vizinho.
O animal foi batizado de Vitório por ter sobrevivido a tudo que sofreu na rua. “Ele estava bem magro, parecia que não era alimentado há uma semana e também possuía marcas de maus-tratos no corpo”, lembrou a agrimensora.
Na manhã da última terça-feira (23) uma veterinária constatou que os diversos machucados que Vitório tem por todo o corpo são pequenos tumores e que, agora, é preciso realizar dois exames para descobrir se eles são malignos ou benignos. São ao menos 30 tumores espalhados pelo corpo do animal.
O exame deve custar cerca de R$ 300 e, além dele, são necessárias medicações prescritas pela veterinária, como antibióticos e analgésicos. Para conseguir tudo isso, Mari tem usado as redes sociais.
A agrimensora procurou as organizações não-governamentais de proteção animal no dia em que encontrou o cão, mas foi informada de que elas não tinham condições financeiras para ficar com o cão nem mesmo ajudá-la no custo dos tratamentos.
Mari é apaixonada por animais e abriga em seu quintal de 270 m² sete cachorros e oito gatos, todos resgatados das rua.
Fonte: G1

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