Por Raquel Soldera (da Redação)
Cerca de uma semana após o início do Iditarod, a famosa corrida de trenós puxados por cães, de 1.850 km no gelo e neve, no Alasca, o condutor de trenós (musher) Justin Savidis informou que um de seus cães desapareceu.
Whitey, de três anos, fugiu na quarta-feira, 10, e as temperaturas permanecem abaixo de zero, não havendo nenhuma garantia de que conseguirá abrigo ou comida.
Ainda que Whitey sobreviva, devemos considerar o futuro dos demais cães utilizados nas provas de Iditarod, condenados à exploração e sofrimento. Em média, os cães correm cerca de 160 quilômetros por dia no Iditarod, com pausas muito breves, e apenas metade dos cães que começam a corrida consegue cruzar a linha de chegada.
Muitos cães são feridos ou mortos em consequência do desgaste físico. Alguns deles caem no gelo e têm diarreias sanguinolentas, devido à desidratação e viroses, enquanto outros são estrangulados pela corda que puxa o trenó, ou são atingidos pela neve e por outros trenós.
O desaparecimento de Whitey marca o início do sofrimento para os cães explorados no Iditarod neste ano, mas não é tarde demais para impedirmos que esta competição bárbara continue.
Com informações de PETA