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HERÓI

Cão de três patas com câncer salva filhote de lontra em rio gelado

27 de abril de 2022
2 min. de leitura
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Foto: Wildlife Rehabilitation Center of Minnesota (WRC)

Uma ação do cãozinho Gus, um goldendoodle de três patas diagnosticado com câncer, deixou sua tutora, Cleo Yong, surpresa e emocionada. Ela conta que, no domingo de Páscoa, o animal saiu do rio St. Croix, na cidade de Lakeland, em Minnesota, nos EUA, segurando pela boca um filhote de lontra encharcado, segundo a emissora de TV “CBS”.

Aquela tinha sido a primeira vez que Gus nadou — apesar da baixa temperatura da água, no início da primavera no hemisfério Norte — desde fevereiro, quando teve uma de suas pernas amputadas por causa da doença.

“Acho que ele sabia que a lontra estava sofrendo e algo estava errado”, disse Ella, uma das netas de Cleo, acrescentando que Gus recebeu “definitivamente” muitas guloseimas depois e que o filhote “tão foto”, ao ser retirado da água, “quase se enrolou em uma bolinha”.

A “Fox 9” informou que a família procurou o Centro de Reabilitação da Vida Selvagem de Minnesota, para uma equipe avaliar o filhote de lontra. De acordo com a revista “People”, o centro afirmou que a lontra era “muito jovem” para estar na água e deveria estar em uma toca com sua mãe.

“Eu o segurei por um tempo, eles tentaram encontrar sua mãe, mas não conseguimos”, relatou Lucy, outra neta de Cleo.

Foto: Reprodução | Fox

O órgão explicou que ela poderia ter sofrido de pneumonia por nadar em temperaturas tão frias.

“Todo mundo salve Gus, o maravilhoso goldendoodle que, enquanto nadava no rio St. Croix, encontrou essa pequena lontra e a resgatou”, disse o centro de animais numa postagem no Facebook na última quarta-feira. “Ficamos bastante preocupados nas primeiras 36 horas – ele (o filhote de lontra) estava com frio na admissão e não sabíamos se ele havia aspirado água, o que poderia resultar em pneumonia”.

De acordo com a “KMSP”, Gus recebe tratamento de quimioterapia no Hospital Veterinário da Universidade de Minnesota. Quando ele teve sua perna amputada, a dona pensou que seria “muito triste” por ele não poder “correr de novo como costumava”. No entanto, ela disse que “isso não o atrasou em nada”.

“Ele se sai muito bem em três pernas. Ele corre mais rápido do que nunca”, contou Cleo.

Fonte: Extra

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