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Cão comunitário sofre preconceito de moradores de Guarulhos (SP)

16 de outubro de 2011
3 min. de leitura
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Marlei Barros
[email protected]

Foto: Divulgação

O “Rueiro” como é carinhosamente chamado pela vizinhança, apareceu há uns 04 meses e “adotou” a calçada do Sr. Roberto e família, numa avenida super movimentada em Guarulhos (SP), no Bairro Jardim Palmira.

Logo chegou o frio e ficava preocupada, pois não via sequer um papelão no chão para protegê-lo do cimento gelado. Ia quase todas as noites e colocava tapetinho, papelão e que no outro dia, desapareciam. Apesar do Sr. Roberto gostar muito do Rueiro, não posso dizer o mesmo da sua mulher e filha. Eles já tem um pit bull e ela não quer saber de adotá-lo. Um dia, vi que tinha um bilhete no portão, que dizia para não darem comida para ele. A mulher apareceu justo na hora e perguntei o motivo e se ela não tinha dó. Alegou que dava comida para ele e que não precisava que sujassem sua calçada.

Pedi para o Sr. Roberto, para colocar uma casinha para ele, para se proteger da época de grandes chuvas que vem por aí. Ele deixou e para meu azar, a casinha que coloquei era pequena demais para ele e infelizmente não coube. Arranjei outra que inclusive, era tão grande e linda que tive que pedir para a pessoa levar no bagageiro do carro dela e chegando lá, a mulher não deixou de jeito nenhum  colocar a casinha lá! Disse que quem mandava na calçada dela era ela e que levasse a casinha de volta!

O pior é que lá não tem uma coberturinha sequer. Já houve dias em que estava chovendo ou garoando e ele todo encolhidinho no cantinho do muro. Uma dó!

Quando a mulher não gosta, não adianta!!  Passei no sábado e aproveitei para falar com ele sobre isso. Ele ficou chateado mas disse que não adiantava falar e disse que estava muito preocupado, pois o Rueiro havia feito menção de morder o vizinho e que este prometeu “dar um jeito nele” em breve.

O Rueiro é um cão conhecido no bairro todo, Todos os dias dá sua volta pelo bairro, com seu rabo em pé, balançando de um lado para outro, feliz da vida. Ganha um pãozinho de um, um cafuné de outro e volta para o seu cantinho.

O Rueiro protege a calçada onde mora com unhas e dentes e quando encasqueta com alguém, não deixa passar. Certamente ele foi muito judiado e não confia no homem, naturalmente. O sr. Roberto disse que no começo ele até rosnava para ele, mas que com o tempo aprendeu a confiar nele e hoje, se derrete todo e deixa ele fazer o que quiser.

O Rueiro é um cão grande e impõe respeito. Teria que ser adotado por uma família que morasse numa casa, com quintal grande e fechado.  O ideal mesmo seria uma chácara ou sítio! .

Creio em deus e peço que ele ajude este email a chegar nas mãos da pessoa certa e que ele seja retirado de lá a tempo. Está vacinado e estou combinando com o seu Roberto um jeito dele mesmo levá-lo para castrar.

Contato: Marlei 7862-1579 – [email protected]

 

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