Lisia Pires
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No dia 30 de dezembro de 2010, quinta-feira, por volta de 11h da manhã, eu e meu filho Matheus cruzávamos a Rua Protásio Alves na altura da Rua Lucas de Oliveira, em Porto Alegre (RS) e paramos o carro, como vários outros motoristas, para um cão preto de porte grande e mais ou menos 10 anos, que parece mestiço de Dog Alemão, que com muito esforço e cambaleando tentava atravessar a rua. O coitadinho dava dó, pois não tinha forças para sustentar o peso de seus ossos.
Aquilo bateu como um punhal em meu peito, eu tinha de ajudá-lo, pois parecia sofrer muito. Fiz a volta, subi a rua para resgata-lo a muito custo, pois o coitadinho é muito grande e, cada vez que chegávamos perto, ele capengava tentando fugir amedrontado. E foi com a ajuda de um pedreiro, que viu meu desespero, conseguimos colocar Spike (nome dado por meu filho) no meu carro.
Spike se comportou muito bem no banco traseiro, parecia que estava acostumado a andar de carro. Por indicação de minha amiga Cleide que é protetora, levei-o a Clínica Veterinária da Dra Luíza na Av. Assis Brasil. Ela disse que ele estava desidratado e subnutrido, mas com bastante chances de recuperação, apesar de também estar bem machucado por ter andado tanto tempo nas ruas, estava sangrando muito nas unhas porque ficaram gastas de tanto caminhar. Fiquei sabendo que ele também foi visto na Av. Carlos Gomes.
Segundo a veterinária, Spike pode estar perdido ou era um cão de guarda e, por estar velho, foi abandonado. Tristeza né? Nem sei o que pensar, o que sei, é que Spike é um cão muito especial e talvez divulgando sua história, ele possa ter seu tutor de volta, mas se seu tutor for realmente uma pessoa má e sem coração a ponto de colocar seu melhor amigo na rua, pode desistir, pois farei o possível e o impossível para encontrar um lar para que Spike tenha muito amor, pois acho que é tudo o que ele quer: amor,cuidado e muita paz.
Fiquei muito comovida com Spike, gostaria de ficar com ele, mas moro em apartamento e já tenho dois cachorros, um Labrador quase tão grande quanto Spike e uma pequenina tipo Fox que adotamos, é realmente impossível.
Se alguém puder ajudar, agradeço do fundo de minha alma.
Contato: Lisia Canibal Pires (51) 3232-1890 / 9624-0407 – [email protected]