Primeiro, foi um biquíni de carne na capa da Vogue do Japão. Ontem, durante a entrega do MTV Video Music Awards, ela apareceu com um vestido também de carne, assinado pelo estilista Franc Fernandez. Sim, Lady Gaga, a cantora que adora um factoide, não se cansa de querer atrair olhares pela excentricidade.
Mas a reação a tais provocações recebe atenção comparável, com destaque para as declarações da ONG Peta (em português, Pessoas pela Ética no Tratamento aos Animais), instituição que atua em campanhas mundiais contra a tortura e os maus-tratos de animais e o consumo de carne.
Quando Gaga apareceu de biquíni na capa da Vogue, fotografada por Terry Richardson, os ativistas da organização afirmaram que carne representa “violência e sofrimento” e era isso que a imagem de Lady Gaga passava na revista. Hoje, a instituição mostrou-se ainda mais incomodada com a nova empreitada carnívora da cantora, o vestido de carne com o qual recebeu um dos 8 prêmios no VMA: “Quando ela não tiver os holofotes da TV sobre sua carreira, só restará o cheiro podre da carne para atrair muitos vermes”, atacaram os vegetarianos.
Gaga, durante entrevista à apresentadora Ellen DeGeneres (que é vegetariana), pós-entrega do VMA, alegou que a roupa não é ofensa, mas um modo de chamar a atenção para questões como o preconceito, por exemplo. “Se não defendermos o que acreditamos e não lutarmos pelos nossos direitos, logo teremos tantos direitos quanto a carne que cobre nossos ossos. Eu não sou um pedaço de carne”, protestou ela. Em resposta, DeGeneres lhe deu de presente um biquíni e uma saia feitos de vegetais.
*Com informações de Veja