Um cantor do Amazonas afirmou que o cachorro morreu no sábado (29/11) após sofrer um infarto em decorrência dos fogos de artifício durante o jogo entre Palmeiras e Flamengo pela final da Libertadores. Matheus Santaella disse que conviveu durante 8 anos com o cachorro Ozzy.
Santaella afirmou que cachorro sofreu infarto. “Foi a segunda vez que perdi um cachorro por conta de fogos. Por favor, não soltem fogos de artifício em áreas residenciais. Não só pelos cães, mas crianças autistas, idosos. Vocês não tem ideia de como uma mínima ação irresponsável pode se desdobrar na vida dos outros”, escreveu ele.
No texto, o cantor também se despediu do cachorro. “Que privilégio ter feito parte da sua família, grandão! Você nos deu muito amor nesses 8 anos. Vou te lembrar pra sempre!”.
O barulho dos rojões, então, causa desespero em pets e animais silvestres. O ouvido canino é capaz de perceber uma frequência maior de sons, se comparado a humanos, e detectá-los a uma distância quatro vezes maior. Para cães, barulhos acima de 60 decibéis (que equivale a uma conversa em tom alto) podem causar estresse físico e psicológico, segundo o CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária). Um estudo de Stefanie Riemer, da Universidade de Berna (Suíça), publicado em 2019 na revista PLOS ONE, indicou que esse problema afeta 52% dos cães.
Fogos são proibidos em algumas cidades. Entre elas estão Belo Horizonte e Campo Grande. Essa é uma medida que beneficia não só animais, mas também idosos, bebês, pessoas com autismo e com outras questões de saúde.
Fonte: BOL