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PRESERVAÇÃO

Campinas começa a inserir primeiras passagens de fauna para animais silvestres

27 de agosto de 2021
Elys Marina | Redação ANDA
3 min. de leitura
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Divulgação | Wilson Miguel

No município de Campinas (SP) começaram a ser instalados as primeiras três passagens de fauna para animais silvestres. De acordo com a empresa responsável pela construção, a previsão é que a obra seja concluída no final de setembro. As travessias ficam localizadas na Estrada da Rhodia e nos distritos de Sousas e Joaquim Egídio, pela Rodovia José Bonifácio Coutinho Nogueira (SP-081).

Essa construção teve início no dia 14 de agosto. Segundo a Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a implantação foi definida a partir de um amplo estudo da biodiversidade da fauna de cada lugar. Na região de Campinas, existem 62 passagens de fauna.

O propósito das pontes é conectar as margens de rodovias e permitir que os animais silvestres circulem entre áreas verdes sem risco de atropelamentos. Conforme os dados da Artesp, em 2020, foram registrados 6.415 acidentes com animais na malha viária concedida, sendo 2.033 deles na região de Campinas.

A Prefeitura de Campinas afirma que as três passagens são formadas por uma estrutura metálica em treliça, com um vão de 15 metros de largura e 5,5 metros de altura. Em cima deste apoio, será colocado um assoalho de madeira, para que o animal não tenha contato com a estrutura metálica.

Além das passagens, também está prevista a instalação de câmeras fotográficas acionadas por movimento para monitorar o local e verificar se a passagem está sendo utilizada pelos animais. No local, também haverá sinalização de proteção.

Divulgação | Wilson Miguel

Há diversos tipos de passagens de fauna: as subterrâneas, que são túneis para fazer a ligação entre um espaço de vegetação e outro, os ecodutos, passarelas verdes, e as suspensas, que são estruturas de madeiras, semelhantes a uma ponte – como é o caso das construídas em Campinas.

Divulgação | Wilson Miguel

De acordo com o grupo que executa a construção das pontes, nas passagens de fauna subterrâneas o caminho é “cercado”, o que direciona o animal a ir até o túnel. Já nas suspensas, os animais buscam o caminho mais seguro, uma vez que elas simulam o habitat natural.

A decisão de construir as passarelas surgiu da parceria entre a Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Campinas (SVDS) e o programa Governos Locais pela Sustentabilidade.

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