A expedição de três meses visa contribuir para a construção de um enorme santuário oceânico. Em um esforço para combater as ameaças da pesca, da poluição plástica e das mudanças climáticas na Antártica, a União Europeia (UE) e o Greenpeace têm feito desde Outubro uma campanha global para criar a maior área protegida da Terra – um santuário de 1,8 milhão de quilômetros quadrados no Mar de Weddell e em torno da Península Antártica, revela o Ecowatch.
A proposta do santuário em uma área de cerca de cinco vezes do tamanho da Alemanha criaria “uma zona segura de urgência” para animais como pinguins, baleias e focas, explica a ativista do Greenpeace na Nova Zelândia Amanda Larsson.
“Isso significaria que as águas seriam proibidas para grandes frotas de pesca industriais que querem pegar o pequeno krill de camarão do qual a vida antártica depende”, explicou Larsson.
A proposta foi apresentada pela UE e já é apoiada por vários países. Além disso, 250 mil pessoas em todo o mundo se inscreveram para endossar o projeto, de acordo com o The Guardian.
O plano será apresentado em uma conferência sobre a Antártida que será realizada em Outubro na Austrália, onde 24 governos nacionais e a UE decidirão seu destino.