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Campanha de Ecojornalistas em defesa do tatu-bola continua

3 de julho de 2014
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Reprodução/ICMBio
Reprodução/ICMBio

Continua a campanha de abaixo-assinado na internet “Salvem o tatu-bola”, lançada pelo Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ/RS), e dirigido a Joseph Blatter, presidente da Fifa, à CBF, federações de futebol participantes, além dos patrocinadores da Copa do Mundo de Futebol 2014, a qual pede que as entidades e as empresas façam doações em dinheiro para a proteção do animal escolhido para ser o símbolo da competição.

Há poucos dias, alguns veículos da imprensa denunciaram que o Fuleco sumiu dos estádios e nem mesmo apareceu na abertura da Copa, por decisão da Fifa.

Esta é uma espécie exclusivamente brasileira, com habitat no Cerrado e Caatinga, no nordeste brasileiro, que está em risco de extinção devido ao desmatamento e a caça , segundo o Instituto Chico Mendes de Defesa da Biodiversidade (ICMBio) – ligado ao Ministério do Meio Ambiente. Reportagens apontaram, há pouco tempo, que a Copa quase nada trouxe de ajuda à preservação do tatu-bola (Tolypeutes tricinctus).

“É inaceitável que a imagem desse pequeno e frágil animal seja explorada comercialmente, que estejam lucrando tanto às suas custas, mas nada tenha sido feito por ele até agora pelos organizadores da Copa, conforme reportagens na imprensa. As entidades e empresas citadas estão perdendo uma grande oportunidade de demonstrar sua sensibilidade e seu compromisso com a preservação ambiental do país que recebe o evento”, diz o texto da petição, hospedada no portal Avaaz.org.

O documento reforça que o animal retratado de forma tão feliz e simpática nos materiais da Fifa, batizado de Fuleco, na verdade, encontra-se “em dramática situação de perigo”, assim como outras espécies da região. O NEJ/RS pede ainda o encaminhamento das doações das entidades e patrocinadores (Sony, Visa, Emirates, Adidas, Coca-Cola, Itaú, McDonalds, Oi, e outros) ao MInistério do Meio Ambiente, para que este destine os recursos “com total transparência” a um programa específico de preservação do tatu bola.

“Este é um legado da Copa que nós queremos dos organizadores, federações e patrocinadores: Salvem o Tatu-bola!”, pede o abaixo-assinado. O Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul, que mantém a EcoAgência, foi a primeira ONG criada no país, por ocasião da ECO 92, de profissionais de imprensa especializados nos temas relacionados ao meio ambiente. A partir do NEJ/RS foram criados utros núcleos similares no país, além da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental e uma rede latino-americana e caribenha com objetivos idênticos: trocar informações, ajudar na formação de profissionais da área e aprofundar as coberturas de pautas ambientais.

Para assinar a petição clique aqui.

Fonte: Eco Agência

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