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VARGINHA (MG)

Campanha de devolução voluntária resgata 40 animais silvestres

30 de novembro de 2021
Kauana Kempner Diogo I Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Elias Chagas/ portal G1

Do dia 22 a 24 de novembro, a  Diretoria Regional de Fiscalização Ambiental do Sul de Minas e o Instituto Estadual de Florestas realizaram uma campanha de entrega voluntária de animais da fauna silvestre nativa em Varginha (MG).

Segundo o portal G1, ao todo, 40 animais foram encaminhados para reabilitação no Centro de Triagem de Animais Silvestres CETAS, em Divinópolis. Foram entregues 25 animais, por 18 pessoas que procuraram o Supram Sul, estimou o órgão ambiental.

Entre os animais entregues estavam dois papagaios-verdadeiros, 11 jabutis e 12 maritacas. O Corpo de Bombeiros também levou ao local outros 10 animais, sendo um carcará, um tucano-do-bico verde, uma coruja-buraqueira, um tucano-toco e seis filhotes de gambá. 

Foto: Elias Chagas/ portal G1

Durante a fiscalização, outros cinco animais foram resgatados, sendo um trinca-ferro, um canário-da-terra e três maritacas. Conforme o Diretor Regional de Fiscalização Ambiental do Sul de Minas, Elias Venâncio Chagas, por meio da entrega voluntária dos animais, aproximadamente R$ 200 mil em multas não precisaram ser aplicadas.

Foto: Elias Chagas/ portal G1

Todos os animais resgatados foram analisados veterinária preliminar e encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres CETAS, no município de Divinópolis, onde passarão por análises veterinárias suplementares e iniciadas as tratativas de reabilitação e reintegração dos animais ao seu habitat natural.

“A reintegração destes animais ao seu habitat visa a conservação e melhoria das condições ambientais e ecológicas do Estado de Minas Gerais. As ações de educação ambiental objetivam a conscientização da população para os riscos causados pela retirada dos animais da fauna silvestre nativa de seu habitat natural”, contou o diretor regional.

Chagas ainda complementa dizendo que as ações e campanhas como esta buscam estabelecer uma relação mais próxima entre a fiscalização ambiental e a população. O papel dos órgãos fiscalizadores é a garantia e manutenção de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, e não a restrição dos direitos individuais.

“Em seu papel primacial, a fiscalização ambiental objetiva desmotivar eventuais infratores a cometerem irregularidades, papel este que é perfeitamente alcançado com a proposição de ações de educação ambiental. Em ações de educação ambiental como estas, ganham todos os envolvidos, quais sejam: O meio ambiente, os animais e a população”, encerrou Elias Venâncio Chagas.

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