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Campanha busca cobertores para aquecer animais abandonados em SC

21 de junho de 2017
2 min. de leitura
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Pensando nisso, a Diretoria do Bem-Estar Animal (Dibea) de Florianópolis (SC), decidiu fazer uma campanha para ajudar esses animais a se aquecerem no inverno.

A ação busca arrecadar tapetes, cobertores, edredons, travesseiros, mantas, caminhas e casinhas e qualquer outra coisa que possa aquecer os animais.

Cães brincando com roupinhas e caminhas no inverno
Atualmente, 115 animais estão sob os cuidados da Diretoria de Bem-Estar Animal (Foto: Flávio Tin / ND)

Atualmente são 115 animais sob os cuidados da Diba, entre 25 gatos e 90 cães e, infelizmente, não há cobertores para todos. “Parece que a crise também é a responsável pela redução no número de doações. Precisamos de cobertores, tapetes, casinhas, jornais e tudo que possa aquecer os animais com segurança. Ganhamos até um aquecedor, que é utilizado em dias de muito frio”, contou a diretora de Bem-Estar Animal, Fabiana Bast.

Para ajudar a aquecer o ambiente, a ventilação da área cirúrgica recebeu a cobertura de uma manta térmica, com o objetivo de tornar o ambiente mais agradável para os animais nos pós-operatório.

Fabiana conta que a diretoria também  precisa de grandes doações. “Quem tiver alguma casinha de maior porte ou muitos objetos para doação pode ligar que agendamos o recolhimento das mercadorias com o nosso veículo. Só não temos como buscar pequenas sacolas”, afirma.

Quem quiser doar pode entregar os objetos na sede da Dibea, no bairro Itacorubi, de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h. Para mais informações, ligue para (48) 3234-5677.

Dicas durante o inverno

A médica veterinária Mirna Marques deu algumas dicas para os tutores de como cuidar dos seus animais durante os dias de frio. Ela conta que é importante mantê-los em ambientes arejados com circulação de ar, mas é necessário prover algum tipo de proteção térmica, pois cães e gatos sofrem com doenças respiratórias, assim como nós humanos.

“O tutor deve ficar atento às mudanças de comportamento. Secreções e falta de apetite podem ser sinais de doenças. O cachorro demonstra com mais facilidade, mas o gato só apresenta sinais no estágio mais avançado”, explica.

Ela afirma que é indicado que cada animal tenha o seu próprio recipiente de água e comida, porque o compartilhamento leva a propagação de doenças.

A diretora Fabiana Bast lembra que os animais devem ficar em ambientes cobertos durante épocas de frio. E para quem não tiver condição de comprar uma caminha ou casinha, ela dá outras opções mais acessíveis. “O animal não pode ter o contato direto com o piso gelado. O ideal é que ele fique acima do solo, sobre um estrado, tapete ou até um papelão. O jornal é mais um acessório que aquece os animaizinhos. Na verdade, o tutor pode transformar um agasalho ou camiseta em uma roupa para o seu animal doméstico”, aconselha.

 

 

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