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Campanha apresenta imagens assombrosas de animais junto ao lixo produzido por humanos

30 de março de 2016
4 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Quase tudo o que compramos hoje vem em uma sacola, garrafa, caixa ou pacote que será imediatamente descartado assim que abrimos a embalagem. No entanto, o fato desse lixo logo vir a estar fora de nosso campo de visão não quer dizer que ele desapareceu. Pelo contrário, tudo isso vai parar em nossos oceanos, aterros, florestas e muito mais, resultando em grandes problemas ambientais.

Com mais de 300 milhões de toneladas de plástico produzidos e aproximadamente 8,8 milhões deles sendo despejados nos oceanos a cada ano, está claro que de descartáveis os nossos produtos não têm nada.

Todo esse lixo não impacta apenas a nossa qualidade de vida na forma de montes de lixo, mas também prejudica enormemente os animais. Quando se trata de plástico, há cerca de 700 espécies marinhas atualmente enfrentando o risco de extinção devido ao emaranhamento, à poluição e à ingestão desses materiais. E apesar do plástico compor 80% do lixo que atualmente flutua nos oceanos, é impossível negar que o mesmo pode ser encontrado entupindo todos os espaços abertos do mundo. Conforme nos lembra uma reportagem do One Green Planet, estamos diante de um grande desafio e, enquanto cidadãos conscientes, temos a oportunidade de fazer a diferença em termos globais.

Podemos ajudar a reduzir o nosso impacto ao minimizar a quantidade de lixo e resíduos plásticos que criamos todos os dias. Em um esforço para conscientizar as pessoas de seus hábitos de gerar lixo e encorajar a redução, a cadeia de supermercados do Reino Unido Lidl UK, em colaboração com o fotógrafo Chris Peckham, lançou uma incrível campanha mostrando os efeitos do nosso lixo na vida selvagem.

A empresa doará mais de 500 mil libras de seus lucros para uma iniciativa de produção de sacolas de uso permanente e reeducação ambiental, em um projeto em parceria com a companhia Keep Britain Tidy, visando inspirar as pessoas a diminuírem a produção de lixo e melhorarem os seus parques locais e espaços verdes.

Veja algumas das imagens extraordinárias a seguir.

Pássaros geralmente escolhem pousar em árvores, mas este pousou sobre uma pilha de garrafas de vidro:

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Logo após o descarte, um grupo de pombos rodeia uma embalagem de fast food jogada em uma rua da cidade.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Isso parece ser uma série de latas de alumínio jogadas a céu aberto, mas olhando-as mais de perto, pode-se ver um pássaro congelado em meio a elas:

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Nesta foto, uma lontra nada em direção a vários pneus que flutuavam em um rio:

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Sacolas de plástico como estas são uma grande ameaça a espécies de animais marinhos e terrestres:

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Ao invés de castanhas, esse esquilo procura por restos de comida entre uma montanha de lixo de fast food:

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Ironicamente, um balão de plástico em forma de panda é visto no chão de uma floresta, delatando o longo alcance potencial dos nossos detritos:

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

De acordo com a reportagem, espera-se que trabalhos como esse – que documentam um dos mais sérios problemas da atualidade – façam com que as pessoas se tornem mais conscientes de seus impactos sobre a vida dos animais e mudem os seus hábitos.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Como organização que busca estar na dianteira de um movimento de conscientização do consumo, o One Green Planet acredita que reduzir itens de plástico e outros resíduos desnecessários em nosso dia a dia não significa abrir mão de algo ou sacrificar a conveniência e sim aprender a colher o máximo benefício dos produtos que usamos de modo a causar o mínimo impacto.

“Se cada um de nós fizer um esforço para identificar onde nós usamos plástico e procurar ativamente por alternativas, nós podemos cortar drasticamente a quantidade do lixo que se acumula nos oceanos e em todos os ecossistemas”, diz o One Green Planet.

 

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