EnglishEspañolPortuguês

RESGATE

Caminhão que transportava mais de 200 cães para o matadouro é interceptado

A denúncia sobre o caso foi feita em dezembro, mas só no sábado (06) os criminosos foram interceptados

8 de janeiro de 2024
Júlia Zanluchi
2 min. de leitura
A-
A+
Ativistas do Animals Hope Shelter Indonesia verificam um caminhão contendo centenas de cães destinados ao consumo depois que ele foi apreendido pela polícia. Foto: AFP

Cinco homens, que não tiveram os nomes divulgados, foram interceptados e presos transportando ilegalmente mais de 200 cachorros para o matadouro. Os cães foram encontrados amontoados na caçamba do caminhão com as pernas e as bocas amarradas.

O caso aconteceu em Semarang, na Indonésia, país onde a venda e consumo da carne de cachorro ainda é permitida. Mas uma campanha contra essa prática tem ganhado força, com algumas cidades, incluindo Semarang, impondo proibições locais ao comércio nos últimos anos. De acordo com a investigação, o destino dos cães eram abatedouros em Surakarta, no oeste da ilha de Java, onde sua carne seria vendida para consumo.

“Tivemos informações sobre isso no último mês, mas somente esta noite conseguimos parar o transporte de 226 cães”, disse o chefe de polícia local, Irwan Anwar, aos repórteres na noite de sábado.

“Recebi informações pela primeira vez em 23 de dezembro de um dos seguidores das minhas redes sociais. Duas semanas atrás, eles conseguiram escapar da minha vigilância”, disse Christian Yosua Pale, da Animals Hope Shelter Indonesia, que tem defendido uma proibição nacional da carne de cão e gato.

No ano passado, um notório mercado de animais na ilha de Sulawesi, na Indonésia, encerrou a venda de carne de cães e gatos após anos de pressão de ativistas para interromper o comércio e seus métodos brutais de assassinato desses animais, o que representa um avanço da luta contra o consumo dessa carne no país nos últimos anos.

Os criminosos serão acusados conforme a lei de bem-estar animal da cidade de Semarang e podem enfrentar até cinco anos de prisão.

    Você viu?

    Ir para o topo