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PROTEÇÃO REFORÇADA

Câmeras no Pantanal vão monitorar animais e fiscalizar crimes ambientais

30 de abril de 2025
Gesiane S. Lourenço
1 min. de leitura
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Foto: Divulgação

Após o caso de ataque de onça-pintada, que ocasionou na morte do caseiro Jorge Ávalo, de 62 anos, ocorrido no dia 21 de abril, na região do Touro Morto, no Pantanal de Aquidauana, a Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul (PMA), em parceria com o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), estão intensificando as ações de proteção à fauna silvestre, com ênfase na região do incidente.

Como parte das medidas de proteção, a partir desta semana, serão instaladas câmeras trap (armadilhas fotográficas) em pontos estratégicos do Pantanal. O monitoramento faz parte da iniciativa do governo do Estado em uma série de ações que visam  ampliar a segurança de pessoas que moram em pesqueiros e turistas, prevenindo incidentes envolvendo animais silvestres, além de subsidiar estudos científicos sobre comportamento, distribuição e população das espécies locais.

Os dados obtidos também reforçarão as atividades de fiscalização ambiental e o combate a crimes principalmente voltado a fauna silvestre  como a caça e a Ceva, práticas proibidas pela Lei Federal nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais).

A Polícia Militar Ambiental orienta, que para evitar acidentes, as pessoas devem manter distância dos animais silvestres — eles não são animais domésticos. Em hipótese alguma alimente os animais silvestres, além de ser crime ambiental, conforme prevê a legislação, essa prática pode causar impactos negativos ao comportamento dos animais e ao equilíbrio ecológico.

Fonte: Capital do Pantanal

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