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INVESTIGAÇÃO

Câmeras de monitoramento flagram momento em que sete gatos são envenenados

15 de janeiro de 2022
Vanessa Santos | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução | Câmera de monitoramento

Sete gatos morreram após serem envenenados na cidade de Lins, no interior de São Paulo. A Polícia Civil investiga o caso e procura o paradeiro do homem que cometeu o crime contra os animais. A ação foi flagrada por uma câmera de monitoramento.

O flagrante foi feito no bairro do Garcia, em uma residência abandonada que os gatos frequentavam. Nas imagens é possível ver um homem saindo de uma casa do outro lado da rua, em seguida ele se dirige para a casa abandonada com um pacote na mão, que ele deixa em frente ao portão. O homem então se levanta e volta para sua residência.

Uma ativista em defesa dos direitos animais que atua na cidade foi até a casa abandonada na Rua Rodrigues Alves, para verificar uma denúncia que ela recebeu. Chegando lá a protetora encontrou os animais mortos e uma vasilha plástica com ração úmida, que foi classificada como suspeita.

Foto: Divulgação | Polícia Civil

Um boletim de ocorrência foi registrado e a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) instaurou um inquérito para apurar o crime de maus-tratos contra os animais.

A ração recolhida pela ativista foi apresentada na Vigilância Sanitária da cidade para averiguação. A assessoria de comunicação da Prefeitura de Lins encaminhou para a reportagem do G1 um atestado médico que confirma as mortes por envenenamento.

Dentre os sete gatos, dois eram filhotes. Na necropsia, foi constatado que os animais tinham “lesões macroscópicas no fígado condizentes com intoxicação por rodenticida (veneno de rato), bem como conteúdo gástrico contendo o veneno”.

O delegado Wanderley Gonçalves Santos, titular da DIG, informou que algumas testemunhas já foram ouvidas. Segundo o delegado, as equipes averiguaram a casa do suspeito, porém o homem estaria viajando.

O crime de maus-tratos contra animais é previsto em lei federal e é penalizado com detenção de até cinco anos, além do pagamento de multa administrativa, que pode chegar ao valor de R$40 mil.

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