EnglishEspañolPortuguês

MALDADE

Câmera flagra cãozinho caramelo sendo atacado com água quente em Belém (PA); o cachorro segue internado

8 de abril de 2025
2 min. de leitura
A-
A+
Foto: TV Liberal/Reprodução

Uma câmera de monitoramento flagou o momento em que um cachorro é atacado com água quente por um homem em Belém. O caso ocorreu no domingo (7) e o suspeito foi preso.

Nessa segunda-feira (7), o homem foi liberado após passar por audiência de custódia. O cãozinho caramelo, batizado de Fiapo, segue internado.

O caso ocorreu no bairro do Curió Utinga. Nas imagens é possível ver quando o homem atrai o animal oferecendo comida. Em seguida, o homem joga água quente no animal e fecha o portão.

Desesperado, o cãozinho caramaelo sai pela rua girando, tentando lamber a parte traseira do corpo, a mais afetada pelo líquido. Por sorte, nenhum carro passava na hora e o animal foi socorrido.

O cachorro foi levado para o Hospital Veterinário Municipal Dr. Vaya, para a realização dos primeiros socorros. O cãozinho sofreu diversas escoriações, ferimentos graves e febre. Na tarde dessa segunda ele seguia internado no hospital municipal e não foi informado previsão de alta.

O caso é investigado pela Delegacia Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa). O homem alegou que o animal teria mordido o filho dele momentos antes e que teria jogado água fria e não quente, como tem sido informado por quem socorreu o cão.

O suspeito foi liberado nesta segunda, mas ainda responderá o caso, em liberdade. “Isso não passará impune. O laudo do animal será anexado ao processo. E uma das nossas metas é coibir e abolir qualquer tipo de crueldade em relação aos animais”, informou Elizabete Pires, secretaria municipal de Proteção e Defesa Animal, Elizabete Pires.

Maltratar animais é crime no Brasil, conforme a Lei nº 9.605/1998, que prevê sanções penais e administrativas, com penas que variam de três meses a um ano de detenção, além de multa. Para maus-tratos a cães e gatos, a Lei nº 14.064/2020 aumenta a pena para reclusão de dois a cinco anos.

Fonte: G1

    Você viu?

    Ir para o topo