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TEMPERATURA EXTREMA

Calor de até 40 graus: Portugal entra em alerta por risco de incêndios

O temor é de que cenas como essa se tornem mais frequentes

18 de julho de 2022
2 min. de leitura
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Foto: Rozane Oliveira | Arquivo pessoal

Lisboa, Portugal

O verão escaldante, com temperatura de até 40 graus, e a seca prolongada levaram o governo português a decretar alerta vermelho contra incêndios. Segundo o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, o estado de contingência vai de 11 a 15 de julho. A meta é evitar os desastres recentes que fizeram muitas vítimas e deixaram centenas de desabrigados.

“Diante das condições adversas que se esperam para os próximos dias, a decisão de colocar o país em estado de contingência é, sobretudo, de caráter preventivo”, disse Carneiro neste sábado (9/7). Segundo ele, com esse alerta vermelho, a Autoridade Nacional da Proteção Civil ganha autonomia necessária para gerir e coordenar os meios e os recursos necessários para combater os incêndios.

Os brasileiros Rozane Oliveira e Luiz Recena acompanharam, desde cedo, o trabalho do Corpo de Bombeiros onde moram, em Ferreira do Zêzere, no distrito de Santarém. Helicópteros retiravam água de uma represa próxima, o Lago Azul, importante ponto turístico, para apagar incêndios na região. O temor é de que cenas como essa se tornem mais frequentes.

Imagens que circulam pelas redes sociais mostram nuvens enormes de fumaça. Muitas pessoas deixam claro os traumas dos últimos incêndios, que atormentaram o país. A expectativa dos portugueses é de que haja um movimento coordenado da União Europeia para que as ações de prevenção sejam contundentes. Na Espanha, também a mobilização contra queimadas é grande.

Para o ministro da Administração Interna de Portugal, a ajuda da população será importantíssima para que se evite uma onda de incêndios. E fez um apelo: “É importante reforçar que as pessoas têm um papel importante no combate aos incêndios”. Os cuidados vão de não jogar pontas de cigarro nas metas até evitar a utilização de máquinas agrícolas.

Fonte: Correio Braziliense

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