Esther Rodrigues Dias
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Hoje (01/07) , às 7 da manhã, recebo um telefonema para resgatar um cão no Horto Florestal, caído no meio do caminho de centenas de pessoas que vão praticar esporte pela manhã. Só mais um cão sendo comido vivo por bicheiras. Recolhi, chegamos a uma clínica veterinária, mas infelizmente ele não resistiu. Isso é comum nesse parque, considerado o maior parque urbano do mundo! Não pedindo satisfações a ONGs ou protetores, mas da Prefeitura. Até quando teremos que conviver com esse desequilíbrio e crueldade?
Nossos governantes têm o controle, mas não a compreensão, não utilizam a percepção, o enxergar além. O exemplo ao mirar uma árvore, mais do que caule, raízes, galhos e folhas, descobrem-se vida, insetos, oxigênio, nutrientes, alimento, sombra, proteção, energia, uma síntese de integração.
Animais não são brinquedos, nem comida, nem roupa, nem sapato, nem cinto, nem chapéu e muito menos fantasia.
“A indiferença com o meio ambiente é a conivência com nossa destruição” (Hans Alois, 1949-2006)
Nota da Redação: Triste, trágico, revoltante, indigno. Nenhum adjetivo é capaz de expressar a dor de ver esta cena. Esse pobre cão é o retrato do desprezo da sociedade humana em relação aos animais. É mais uma vítima entre tantas. Quantas pessoas passaram por esse cão inocente e sofrido sem prestar socorro, sem ao menos se preocupar? A profunda dor de constatar o desprezo humano por esse cachorro nos faz trabalhar com ainda mais garra para garantir os direitos animais.
