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PAPEL IMPORTANTE

Cães usam pranchas de Paddle para ajudar a proteger uma espécie em risco de extinção em santuário

Os cachorros foram treinados para cheirar os animais selvagens, garantindo aos cientistas mais conhecimento sobre os seus hábitos.

28 de julho de 2025
Mariana Melo
2 min. de leitura
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Foto: Healeville Sanctuary

Ao contrário do que muitos trabalhadores afirmam, emprego e diversão podem ser sinônimos, e os cachorros que usam pranchas de stand-up paddle para ajudar cientistas a encontrar animais selvagens na Austrália podem confirmar isso. Os dois cães fazem parte da equipe do Healesville Sanctuary e foram treinados para localizar ornitorrincos, animais nativos do país e em risco de extinção.

Kip, um Kelpie Australiano, e Moss, um Labrador, são os mais novos funcionários peludos que têm ajudado os cientistas do santuário em expedições para encontrar ornitorrincos, graças ao seu faro apurado. Os cães foram apelidados de “Paddle Pups” (“Filhotes do Paddle”), segundo a ABC News.

O treinamento dos animais começou em Gippsland, uma região rural da Austrália, e inicialmente foi voltado para a identificação de sapos Baw Baw. Com o treino completo, passaram a auxiliar os pesquisadores — mas, para essa missão, precisaram aprender a se equilibrar em pranchas de SUP para atravessar rios e lagos onde os ornitorrincos vivem. Eles se saíram melhor do que a equipe esperava.

La Toya Jamieson, tratadora do santuário e responsável pelos cães, disse que os biólogos ficaram “positivamente surpresos com a rapidez com que aprenderam a se movimentar nas pranchas para detectar os ornitorrincos”. “Eles ficam super animados em fazer isso”, acrescentou.

Kip e Moss se juntaram a outros três cães que já trabalhavam no rio Coranderrk Creek, mas são os únicos que adicionaram o paddle ao seu conjunto de habilidades. O principal objetivo deles é ajudar os pesquisadores a entender melhor as preferências comportamentais dos ornitorrincos, explica o santuário em suas redes sociais. O trabalho tem sido valioso, pois permite o acesso a áreas estreitas, inacessíveis a pé. “Eles nos ajudam a entender como os ornitorrincos estão usando seu habitat, localizando seus sistemas de tocas naturais”, explica a responsável.

Essa espécie é descrita pelos pesquisadores como “única”, e acreditam que é essencial protegê-la e seu habitat — sendo essa conservação o objetivo final do trabalho com os cachorros.

La Toya Jamieson diz que é “muito divertido colocar os cães nas pranchas” e garante que eles adoram tanto quanto a equipe. O treinamento inclui exercícios em terra e também exige que os tratadores aprendam a interpretar os sinais que os cães dão enquanto se movimentam na água.

Fonte: Pets in Town

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