Fotos horríveis de brigas de cães no Quirguistão revelaram que o esporte ainda atrai um público entusiasmado, incluindo crianças pequenas, para ver animais latindo e arrancando pedaços uns dos outros.
As lutas bárbaras foram realizadas em uma arena na capital Bishkek, no último domingo, com exploradores de animais obrigando seus cães, na maioria pastores da Ásia Central, a participar de brigas sangrentas.
Muitos dos espectadores, incluindo crianças, filmaram as lutas em seus smartphones. As cenas fortes mostravam o pelo branco dos cães se tingindo de vermelho sangue.
Os cães enormes, que chegam a pesar até 220 libras (cerca de 100 kg), conhecidos localmente como Alabais, são colocados uns contra os outros para testar “sua dignidade”, afirmam os criadores inescrupulosos.
Os criadores alegam que devem provar o valor dos cães aos “possíveis compradores” que afirmam correr o risco de ter os animais que criam “dizimados por lobos e raposas se escolherem o animal errado”.
Os animais seguem explorados por todos os lados, como fonte de entretenimento, aposta por criadores ambiciosos e como mercadoria por compradores interessados em seu “trabalho”.
Embora estejam gravemente ensanguentados, feridos e no limite de suas forças, os cães não lutam até a morte, mas são arrancados uns dos outros quando o animal dominante se dá a conhecer.
A briga de cães, apesar de ser proibida em todo o mundo, continua sendo uma tradição nacional no Quirguistão, como ocorre em toda a região onde o pastor da Ásia Central é mantido, incluindo o Tajiquistão, Turquemenistão, Cazaquistão, Afeganistão e Uzbequistão.
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