Amine Parucker
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Superpopulação canina em bairros de Curitiba
Curitiba está em processo de urbanização que se iniciou com a legalização das propriedades (construções de casas populares), mas isso traz à comunidade, um grande problema. A COHAB estabelece um número mínimo de animais por moradia. O que acontecerá com os cães excedentes?
Vale deixar claro que os locais onde estão sendo construídas as casas são de uma população de baixíssima renda, as quais possuem uma grande quantidade de animais, que vivem dentro de casa ou que cuidam de seus carrinhos de catar lixo. Por ser um bairro pobre, existem cães por todos os lados, diversos deles feridos, passando fome, frio, sede, desprezo, entre outras atrocidades. E, como se não bastasse, moradores de outros bairros estão abandonando seus cães no local.
A Associação de Moradores dos bairros Água Verde, Guaíra, Fanny, Lindóia, Novo Mundo e Portão, alega ter conhecimento a respeito de crueldades que são cometidas contra os animais, inclusive um cão foi encontrado com uma madeira no ânus e, pior, a pessoa que viu, assistiu de camarote e não fez nada!
Muitos aceitam esta situação, acreditem! Essa região tem um grupo de voluntários que desenvolve, com apoio da ONG de proteção animal “Quatro Patas”, um trabalho de castração de animais de famílias de baixa renda. Já foram realizadas 1.116 castrações desde 2004.
Fiquei ciente dessa situação por uma carta, que chegou em minhas mãos por acaso, assinada pelo presidente executivo da associação, Carlito Wagner Moreira.
Quem quiser e puder ajudar a ONG Quatro Patas, segue o link:
Agora, quanto aos cães, não posso pedir para que salvem todos, mas o pouco que é feito por você faz a grande diferença para muitos!
