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Cães são abandonados em casa no bairro Concórdia, em Belo Horizonte (MG)

31 de julho de 2015
2 min. de leitura
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Casa onde os animais estão abandonados
Casa onde os animais estão abandonados

Pelo menos sete cachorros estão abandonados e sofrem por falta de comida e de água em um imóvel quase que inabitado no bairro Concórdia, na região Nordeste de Belo Horizonte. De acordo com denúncias de vizinhos, o dono da casa aluga o imóvel para um inquilino que raramente é visto no local, e vasilhas de ração ou de água não são vistas na área.
“Os animais choram muito. Há dias eu escutava choros sentidos, mas a vizinhança fica com medo de denunciar”, conta um vizinho, que não será identificado.
“Um dos cachorros está até bem forte, outro está magro, com aspecto doente. Os outros são todos quase do mesmo tamanho, porte pequeno, medrosos e choram muito. Algumas pessoas disseram que já tem muito tempo que isso está acontecendo e que não aguentam mais o tanto que os cães choram”, lamenta.
O dono do imóvel foi procurado por vizinhos e pela reportagem, mas não atendeu às ligações. Um vizinho contou que ele está viajando e que a situação é a mesma há pelo menos três meses.
A Polícia Militar de Meio Ambiente também foi acionada, mas alegou que não pode entrar no local sem um mandado. Os lamentos dos animais são tão constantes e altos que uma moradora do bairro consegue escutá-los mesmo morando em outra rua.
Alguns protetores de animais já se mobilizam para tentar resgatar os cães, mas como as entidades de proteção e ONGs já atuam além do limite de vagas em abrigos, é preciso encontrar um lar para onde os cães possam ser levados até conseguirem um lar definitivo.
Para quem puder ajudar ou obter mais informações sobre o caso o telefone da ONG Cão Viver é 3072-7100 ou 3486-7006 e o contato é Denise. Na Sociedade Mineira Protetora dos Animais deve-se procurar por Camila por meio do telefone 3433-0900.
Denúncias de maus-tratos a animais podem ser feitas pela Delegacia Especializada de Investigação de Crimes contra a Fauna de Minas Gerais por meio do telefone 3212-1339 ou pelo Disque-Denúncia 181.
Fonte: O Tempo

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