Por Giovanna Chinellato (da Redação)
Sem lábios e com sequelas graves, uma cadela na Humane Society do Missouri, nos EUA, chamada Fay, é um exemplo de derreter o coração. Ela está entre as vítimas das rinhas de cães que foram fechadas pela polícia dois meses atrás.
Fay vivia atrás de um trailer vermelho com um aviso sinistro – “O que você vê e ouve aqui, permanece aqui” – antes de trabalhadores da Humane Society e investigadores federais invadirem a propriedade para resgatar os animais.
A pit bull de cinco anos é apenas uma dos 407 cachorros – alguns talvez sejam doados ou sacrificados – criados em regiões do Missouri e Illinois, segundo a Humane Society.
Mais cem animais foram criados em outros seis estados – o maior caso de resgate em rinhas na história dos Estados Estados Unidos. A Humane Society tem ainda outros 100 filhotes nascidos desde as batidas policiais.
As batidas foram seguidas de uma investigação de 18 meses e resultaram em acusações contra mais outras doze pessoas no Missouri, Illinois e outros estados. Tim Rickey, diretor da Força Tarefa Anticrueldade da Humane Society, disse que mais pessoas serão acusadas.
Quatro dos acusados confessaram a culpa na corte federal St. Louis e concordaram em abrir mão da guarda dos animais, equipamentos e armas apreendidos.
Teddy “Bogart” Kiriakidis, 50, Michael “Missouri Mike” Morgan, 38, Robert Hackman, 56, e Ronald Creach, 34, se alegaram culpados da acusação de conspiração para violar leis federais que proíbem rinhas de animais. Pouco tempo antes, Jack Ruppel, 35, também havia confessado.
Morgan, Hackman e Ruppel também alegaram culpa em acusações adicionais referentes a rinhas de animais.
Com as alegações, todos os indiciados na porção leste do Missouri esperam sentença final. Os homens do oeste, de Illinois e de outros estados se declararam inocentes e aguardam julgamento.
Fonte: Dog Central