Os fogos de artifício de réveillon assustam os cachorros. Com a sensibilidade no sistema auditivo dez vezes maior que a dos humanos, os animais apresentam desconforto ao barulho e as reações podem variar de aflição, tentando se esconder em qualquer canto, ao pânico.
“A grande maioria só se amedronta. Porém, em casos de cães que têm maior sensibilidade, o tutor deve levar o animal ao veterinário para ajudá-lo a passar por isso. Ele pode prescrever um tranquilizante para combater a ansiedade”, explica a veterinária Luciana Gameiro, que foi tutora de um cachorro que morria de medo de fogos.
Os remédios, no entanto, só podem ser utilizados sob orientação médica. A veterinária alerta que a medicação não pode ser feita pelo tutor, que não sabe a quantidade nem o produto ideal.
Luciana aconselha também que, quando o cachorro apresenta quadros de extremo nervosismo, o tutor deve ficar em casa com o bicho no momento em que começar a queima de fogos. A veterinária explica que a companhia fará com que o cão fique mais sereno.
“Isso é indicado também para quem vai passar o primeiro réveillon com o cachorro e não sabe como será a reação dele”, diz Luciana, acrescentando que o trabalho continua no ano seguinte: “Com o bicho medicado, o tutor deve observar a reação e continuar fazendo companhia”.
Só depois de compreender o comportamento do cão, o tutor vai poder curtir a virada.
Fonte: Extra online