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Cães militares são abandonados por oficiais nos Estados Unidos

31 de março de 2010
2 min. de leitura
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Por Giovanna Chinellato (da Redação)

Os cães da raça pit bull e o exército americano têm uma longa história juntos. Nos pôsters de propaganda para as Primeira e Segunda Guerras, os Estados Unidos foi representado por um American Pit Bull Terrier, com slogans como “Neutro, mas sem medo de nenhum deles” e “Não estamos procurando problemas, mas estamos pronto para eles.”


Pôster com pit bull durante Guerras Mundiais (Imagem: Animal Change)


Sergeant Stubby é um pit bull conhecido como o cão militar mais condecorado que já serviu nos Estados Unidos. Na Primeira Guerra Mundial, ele avisava as tropas de ataques iminentes. Capturou um espião alemão sozinho, sem ajuda.

Hoje, parece que os serviços de Stubby ao seu país foram esquecidos, já que pit bulls viraram alvo de uma nova política e foram tirados das áreas militares.

No começo do ano, o Pentágono aprovou uma política que baniu pit bulls, rottweilers, dobermans e huskies das áreas militares. A Marinha e Força Aérea também seguiram a nova política.

Em outono do ano passado, a Marinha começou um programa de banimento de raças. Em teoria, de acordo com a nova política, alguns desses cães, que já vivem nas bases militares, poderiam continuar ali. Mas na prática, os cães estão sendo abandonados por oficiais locais assim que suas famílias se mudam.

Como quase todas as políticas e leis baseadas em raças, essa aparenta ser uma reação errada aos ataques de cães que tem acontecido em bases militares. Assim como em situações que envolvem civis, os ataques de cães são raros e resultado da irresponsabilidade humana, não de uma raça em particular.

Devido à ineficiência de legislações de controle de reprodução de raças específicas, a American Veterinary Association, o American Kennel Club, a ASPCA, a Humane Society dos Estados Unidos e várias outras organizações se manifestaram contra esses banimentos de raças.

Abandonar animais de família não é bom para a moral da tropas. A administração Obama precisa revisar essa política, para manter famílias unidas e restaurar a posição de honra desses cães, que sempre a fizeram por merecer.

Com informações de Animals Change

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