Um incêndio de grandes proporções no mercado popular Chatuchak Weekend Market, em Bancoc, capital da Tailândia, deixou cerca de mil animais que estavam enjaulados mortos. O acidente aconteceu na madrugada desta terça-feira, e o fogo rapidamente se espalhou por mais de 100 lojas na seção de animais domésticos do mercado, de acordo com o governo de Bangcoc. Segundo as autoridades, o incêndio teria sido causado por um curto-circuito e atingido 1,3 mil metros quadrados. Não houve vítimas ou feridos humanos.
Autoridades afirmaram que levaram cerca de uma hora para controlar o incêndio. Não há relatos de vítimas humanas, mas a mídia tailandesa apontou que o fogo matou várias centenas de animais, incluindo filhotes, peixes, cobras, pássaros e coelhos, mantidos em gaiolas e trancados dentro das lojas.
Conforme publicado pela BBC, o incidente levou a novos pedidos para que as autoridades fechassem a área de animais domésticos – que há muito tempo é criticada pelas péssimas condições de vida dos animais, e que teria levado a altas taxas de doenças e mortes. Com milhares de lojas amontoadas em becos estreitos, Chatuchak é um dos maiores mercados do Sudeste Asiático. Também é o maior e mais conhecido mercado de fim de semana da Tailândia, e atrai quase 200 mil turistas todos sábados e domingos.
“Quando cheguei aqui, tudo tinha desaparecido, tudo queimado”, disse à BBC Amporn Wannasut, uma dona de loja que correu para o mercado após ser alertada sobre o incêndio. “Não pude fazer nada porque estava escuro lá dentro. Não pude ajudá-los em nada. Todos se foram”.
Autoridades puderam ser vistas no local pela manhã, inspecionando as lojas carbonizadas ou quebrando portões de metal para retirar os animais que sobreviveram ao incêndio.
O Chatuchak é um dos maiores mercados do Sudeste Asiático, muito conhecido como o mercado de fim de semana da Tailândia. As lojas e barracas oferecem de tudo, de comida e bebida até roupas, móveis, plantas, livros e animais.
A parte do local que vende animais domésticos, porém, fica aberta durante a semana. A área representa quatro das 27 seções do mercado de Chatuchak e é seu comércio mais controverso. Grupos de conservação já levantaram preocupações sobre a venda de animais vivos na área, incluindo espécies ameaçadas.
Fonte: O Globo