Uma doença que atinge em grande escala a população humana é o diabetes – enfermidade ocasionada pelo aumento da taxa de açúcar (glicose) no sangue. Por mais estranho que pareça, os cães e gatos também podem sofrer com a doença e quanto mais cedo for descoberta, maiores as chances de sucesso no tratamento.
Em cães é mais comum o aparecimento do diabetes entre os 4 e 14 anos de idade, com maior ocorrência entre os sete e nove anos, sendo as fêmeas afetadas cerca de duas vezes mais do que os machos. Algumas raças de cães como poodle miniatura, samoieda, pug, poodle toy e schnauzer miniatura têm maior predisposição à doença.
Os principais sintomas do diabetes são a polidipsia (aumento da quantidade de água ingerida); poliúria (o volume da urina se torna maior) e o emagrecimento (mesmo com o aumento do apetite e consequente aumento da ingestão alimentar).
O diabetes em estado avançado nos cães tem como sinal o aparecimento da catarata. Já nos gatos a neuropatia diabética (lesão dos nervos em virtude da glicemia elevada) pode ocasionar dificuldade e dor no andar do animal. Ficar atento aos primeiros sinais e procurar ajuda médica veterinária o quanto antes podem ajudar no tratamento.
O diabetes tipo 1 é o mais comum em cães e se caracteriza pela perda das células que produzem o hormônio insulina, responsável pela captação da glicose sanguínea. Dessa forma, a maior parte dos cães precisa de insulina como parte do tratamento.
A aplicação deve ser realizada sempre nos mesmos horários e na dose correta prescrita pelo médico veterinário. Já em gatos o diabetes tipo 2 é o mais frequente e está fortemente associado ao aumento de peso que promove alterações no controle da glicose sanguínea e o aparecimento da doença. Vale ressaltar que em alguns casos os gatos não têm necessidade de insulina.
O tratamento do diabetes tanto em cães como em gatos necessita ser feito sob supervisão do médico veterinário e deve levar em conta o manejo nutricional do animal.
A melhor forma de prevenção tanto para o diabetes tipo 1 ou 2 é manter o animal com uma dieta equilibrada, já que muitos animais recebem alimentação de forma errada através de guloseimas (biscoitos, petiscos, restos de comida), o que contribui para o aumento de peso e consequentemente o diabetes.
Fonte: A Tribuna