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Cães da raça shih tzu sequestrados seriam vendidos na 'Feira do Rolo'

15 de março de 2014
2 min. de leitura
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(Foto: Hugo Seabra/Arquivo Pessoal)
(Foto: Hugo Seabra/Arquivo Pessoal)

Um jovem de 21 anos foi preso pela polícia suspeito de ser um dos responsáveis pelo sequestro de dois cães da raça shih tzu, na última quarta-feira (12), enquanto os animais passeavam com o tutor, em uma área nobre de Salvador. O outro suspeito permanece foragido.

De acordo com a polícia, o jovem confessou que pretendia vender os cachorros em um local conhecido como “Feira do Rolo”, na Cidade Baixa da capital baiana.

Ainda segundo informações da polícia, ao chegar em casa, o suspeito disse à mãe dele que teria ganhado os animais. Após a repercussão do caso na imprensa, a mãe do jovem descobriu o crime e o obrigou a devolver os animais chamados “Marley e Scooby” ou abandoná-los na rua.

Na quinta-feira (13), a polícia recebeu uma denúncia anônima e chegou até a casa da mãe do suspeito, onde o jovem foi preso.

Em seguida, a mãe indicou o local em que um dos animais foi deixado. O outro foi achado em uma casa abandonada, na Fazenda Grande do Retiro.

A mulher foi autuada por receptação qualificada e o filho foi encaminhado para o núcleo de prisões em flagrante da Mata Escura.

Sequestro

O crime aconteceu na manhã de quarta-feira (12), no bairro do Caminho das Árvores. Hamilton Seabra, pai de Hugo e um dos donos dos animais, andava com os cães pela calçada, como de costume, quando afirma que foi surpreendido por dois criminosos.

“Eles encostaram o carro na calçada. Tinha um dirigindo e outro no banco de trás. Ele abriu a porta de trás e mandou eu liberar os cachorros. Apontou a arma para mim. Eu não soltei, ele veio e puxou da minha mão”, contou o empresário.

Na quarta-feira (13), o delegado responsável pelo caso, Nilton Tormes, relatou que a situação é inusitada. “É atípica e a família está sofrendo muito. Um dos cães está com eles há cinco anos”, disse.

Marley e Scooby foram levados no carro, por volta das 5h30. As imagens da câmera de segurança de um prédio em frente ao local onde ocorreu o crime foram pedidas, mas o vídeo não mostrava a área onde os cães foram levados.

“Ele disse que eu não olhasse para ele, que ele ia atirar em mim. Eu estava sem objetos pessoais, mas eles não me pediram nada. O objetivo deles era levar os cachorros. Todo dia pela manhã eu desço com eles dois. Acho que foi encomenda”, afirma o empresário.

Fonte: G1 

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