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UCRÂNIA

Cães baleados e com estilhaços alojados em seus corpos são salvos por ativista

21 de março de 2022
Bruna Araújo | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução | SWNS

O trabalho realizado pelo ativista e veterinário polonês Jakub Kotowicz tem sido uma referência de compaixão, competência e verdadeiro amor pela profissão e pelos animais. Ela já salvou mais de 200 gatos e 60 cães em apenas uma viagem. Ele resgata animais nas zonas de confronto assoladas por bombardeios e os leva em segurança para a Polônia, onde tem uma estrutura bem paramentada para cuidar animais com quadros mais graves. Um dos principais focos da equipe de Kotowicz são os animais que foram atingidos por balas e estão com fragmentos alojados em seus corpos.

Foto: Reprodução | SWNS

Um dos casos mais delicados é o de um cãozinho que está um prójetil preso na coluna e talvez não volte a andar. Há ainda o caso da pequena cabra Sasha, de apenas dois meses de idade, encontrada com as patas gravemente feridas. É possível que a cabra desenvolva uma deformação e precise de cuidados especiais para o resto da vida. Além dos problemas físicos, Sasha está traumatizada, foi separada de sua mãe e espera um futuro incerto. Agora, ela divide uma caminha com duas cadelinhas, que a acolheram e a ajudam a não se sentir só e desamparada.

Foto: Reprodução | SWNS

Kotowicz conta que precisou comprar dois carros para otimizar os resgates. Como passar pelas fronteiras é arriscado, ele preferiu aumentar sua frota para resgatar o máximo de animais em uma só viagem. Ele contou ao Metro que muitos animais estavam tão feridos que não sobreviveram ou precisaram ser sacrificados, porque estavam em sofrimento profundo. O veterinário planeja ainda comprar uma nova ambulância e alugar um novo espaço para acolher os animais em recuperação. “Os animais que estão em muito mau estado ficam conosco por dois ou três meses”, afirmou.

Foto: Reprodução | SWNS

Na Polônia, há veterinários solidários da Dinamarca, do Canadá e dos EUA. Todos dispostos a ajudar o máximo de animais resgatados. Kotowicz explica que, agora, o principal desafio será realojar os animais que estão reabilitados e saudáveis. Ele está pedindo que pessoas de várias partes da Europa se candidatem a adotar um animal salvo da guerra, pois muitos deles foram abandonados ou já viviam em situação de rua. Eles não terão para onde ir, pois os abrigos ucranianos, poloneses e romenos já estão sofrendo com superlotação e limitação de recursos.

Foto: Reprodução | SWNS

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