EnglishEspañolPortuguês

Cadelinha que foi abandonada por estar "velha" aguarda lar temporário e ajuda para tratamento

8 de fevereiro de 2011
2 min. de leitura
A-
A+

Margarete Calef
[email protected]

Após um dia estressante e muito quente, em que se registravam 39 graus nos telões da cidade, eu e meu esposo resolvemos nos refrescar com uma água mineral; estavamos certos de queos deveres para com os peludinhos haviam encerrado e quea missão tinha sido cumprida!

Adentramos então numa lanchonete, que estava repleta de pessoas, e  naquela multidão um olhar reluziu o meu coração. Aproximei-me daquela criaturinha tão frágil, que com muito esforço tentava se equilibrar naquele corpinho tão caquético. Sentei-me ao seu lado e acariciei sua cabecinha. Automaticamente ela olhou para mim e aquele olhar tão melancólico invadiu a minha alma, fazendo-me questionar: “Somos atraídos, ou atraímos?” E eu, envolvida em meus pensamentos, fui interrompida por uma voz estridente dizendo-me: “Que dó, se eu não tivesse as minhas duas cachorrinhas eu a levaria!”

Levantei a minha cabeça e num tom hostil lhe disse: “Pois é, Senhor, eu tenho 31 e vou levá-la! O seu dó não vai salvar a vida dessa cachorrinha!”

Imediatamente coloquei-a no carro e em seguida vieram populares informando que há meses a senhorinha estava vagando pelas ruas e pelos comércios e que fora abandonada pelo seu tutor porque já não o servia mais, estava velha!

E essas mesmas pessoas (cegas pelo egocentrismo), sequer estenderam a mão para socorrê-la, simplesmente trataram-na com descaso, ou seja: “É apenas uma cachorra!”

Liguei para o meu querido amigo veterinário Dr.Ricardo e, como já estava anoitecendo, pedi a ele para que não fechasse a Clínica, pois eu estava a caminho com uma idosinha em estado deprimente. Ele, como sempre, atendeu ao meu pedido, pois, independentemente de ser veterinário e honrar seu diploma, ele é humano!

Anelê é o nome (queniano) com que a batizei. Tem aproximadamente 13 anos. Deu entrada com quadro de desnutrição, desidratação e precisou tomar soro. Agora ela já deu uma levantada, realizou todos os exames necessários e eu estou no aguardo dos resultados.

Amigos da proteção e simpatizantes, aqui estou eu novamente pedindo-lhes ajuda. Quem puder me ajudar com os gastos da Clínica, lar temporário e com os exames realizados, eu agradeço eternamente.

Vamos juntos salvar mais uma vida!
Muito obrigada!

Contato:
Rôzana de Salles
Tels.: (11) 4426-4058/83878869
Santo André – SP
Email: [email protected]

Você viu?

Ir para o topo