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Cadelinha muito doente que seria sacrificada tem uma nova chance de ser feliz

12 de fevereiro de 2019
3 min. de leitura
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A história de Rosie é mais uma daquelas que vemos todos os dias em todos os lugares: dor, fome, sede, abandono e sofrimento.

Foto: St. Charles Parish Animal Shelter

Em setembro do ano passado, Micah St. Amant, um oficial de controle de animais, estava patrulhando a rodovia 3127, em Luling, no Texas e notou algo pequeno em movimento. Ele checou mais e, embora ela estivesse fraca demais para ficar em pé, uma cadelinha conseguiu levantar a cabeça. As informações são do Nola.

Imediatamente, a filhote foi levada à Dra. Jena Troxler, veterinária e gerente do Escritório de Controle de Animais da paróquia de St. Charles, que aconselhou a eutanásia humana como uma opção justa para aquela pequena menina que já era chamada de Rosie pela St. Charles Parish Animal Shelter.

Rosie tinha anemia severa, ancilostomídeos, vermes nemátodos, dirofilariose  e desnutrição extrema. Ela não tinha forças mas lutou para comer meia lata de comida de cachorro. Troxler e a equipe estavam determinados a ajudar aquela menininha que mostrava tanto coragem.

“Tratamos uma grande variedade de casos médicos, mas Rosie foi o caso mais extremo de fome que lidamos em uma década”, disse Troxler.

Foto: St. Charles Parish Animal Shelter

“Ela piscava e engolia a seco sem conseguir mexer outro músculo. O fato de ela poder comer e não precisar de um tubo de alimentação nos inspirou a dar uma chance a ela. Com a integração do meu treinamento em medicina ocidental e da medicina oriental do Dr. G do Vet Naturally, nós colaboramos para dar a ela todas as chances de sobreviver”.

“Ela foi monitorada 24 horas por dia com cuidados e alimentação por três semanas, mas verdadeiramente, depois de 72 horas, ela progrediu de alguma forma todos os dias. Ela se transformou em uma cadela muito ligada a seus cuidadores e com o tempo construiu sua confiança.

Com a ajuda da St. Charles Humane Society, que pagou os suprimentos médicos, uma transfusão de sangue, desparasitação, fluidos IV e cuidados de suporte, Rosie continuou recebendo apoio e atenção médica. A recuperação foi lenta mas o sofrimento já havia passado e um final feliz estava próximo.

Londa Elliott, de Metairie, foi a Luling para encontrar um novo amigo para Coby, seu cachorro que se sentia muito sozinho.

Foto: St. Charles Parish Animal Shelter

O primeiro cachorro escolhido não parecia gostar de gatos. Então, ela deu uma chance a Rosie. Gatos não a incomodam, então ela foi selecionada.

Elliott disse: “Eu não sabia nada sobre Rosie, mas eu a quero. “Rosie é muito amorosa e é a coisa mais doce. Ela gosta de ser abraçada”.

Ela está agora em sua casa, feliz e em segurança.

A St. Charles Humane Society

Em 1993, um grupo de amantes de animais da paróquia St. Charles criou a instituição preocupados, na época, com a excessiva quantidade de eutanásias em animais. Desde a sua fundação, as eutanásias diminuíram devido ao aumento da adoção dos animais, desenvolvendo um programa de esterilização e assegurando que a limpeza do abrigo seja mantida de acordo com os padrões de controle.

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