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Cadelinha é adotada após ter comovido público com expulsão de igreja na Paraíba

6 de junho de 2016
3 min. de leitura
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Divulgação/DiáriodoSertão
Divulgação/DiáriodoSertão

A cadelinha Alaíde, da cidade de Monte Horebe, na Paraíba, que comoveu o país inteiro após a tentativa de expulsão da igreja (Paróquia São Francisco de Assis), um dos seus espaços preferidos foi retirada do município na última quinta-feira (2). Aláide havia sofrido um atentado ano passado quando jogaram água quente em parte do seu corpo e ganhou simpatizantes do Brasil inteiro, inclusive do Padre Fábio de Melo que chegou a compartilhar a postagem do noticioso do Sertão paraibano.

Uma equipe da cidade de João Pessoa e de Campina Grande foi a Monte Horebe para fazer o resgate de Alaíde, que após passar uma cirurgia na capital (para não ter filhotes), será adotada por uma campinense, que já é tutora de outros seis cães. O momento de despedida de Alaíde foi marcado por muita emoção e lágrimas, pois a jovem Jéssica Dias estava acostumada a cuidar da cadelinha, mas disse não ter disponibilidade para adotá-la.

A apoio a causa da cadelinha e resgate na cidade sertaneja partiu do Fórum Municipal de Proteção e Bem Estar Animal da cidade de Campina Grande, através de Socorro Souza e Rodrigo Freire, além de Andreia Medeiros da ONG Missão Patinhas Felizes e Michelle Cristina, da ONG Harmonia dos animais abandonados (HARPIAS), além do apoio da jovem Jéssica Dias, de Monte Horebe, que alimentava e medicava a cadela.

A cadelinha que comoveu o país com sua história agora tem novo endereço e sua nova protetora e tutora é Magna, da cidade de Campina Grande. O resgate foi idealizado por Andreia Medeiros com o apoio instituição da ONG Harpias, que presidida pela advogada e vice-presidente do Comitê de Defesa Animal da OAB na Paraíba, Catharina Andrade.

Andreia Medeiros, que participou pessoalmente do resgate informou que a viagem durou cerca de 10 horas para realizar o resgate de Alaíde, mas foi por uma boa causa.

Socorro Souza disse que foi graças a repercussão do caso a nível nacional, que conseguiu essa adoção definitiva para Alaíde.

“O fato em si é comovente e para garantir a segurança e o bem- estar físico e psicológico da cadelinha Alaíde, ela será retirada da cidade que apesar de tê-la condenado a viver na rua ela ama, apesar dela demonstrar respeito as dores de quem perdeu um ente querido e ir ao enterro mostrando que mesmo na dor, a esperança e a vida continuam, não a enxergaram, apesar dela demonstrar a todos na escola da cidade quando ia assistir às aulas junto com alunos e demonstrou bom comportamento, ficando quieta e acompanhando a todos no fim da aula, ela não foi adotada e por fim, na casa de Deus, cujo padroeiro é São Francisco de Assis, protetor dos Animais, ela não foi bem-vinda” argumentou a defensora da causa animal.

Alaíde parecia sentir que era seu último dia na cidade de Monte Horebe, pois na quinta-feira, Jéssica Dias a levou para casa, mas ela fugiu e foi para escola. Depois a jovem foi buscá-la e novamente a cadelinha saiu de casa e foi para a Igreja, e somente pela terceira vez,  ela ficou em casa, quando foi resgatada.

Mais duas pessoas se interessaram em adotar a cadelinha, uma da cidade de Cajazeiras e outra de Poço José de Moura, mas as entidades de proteção animal chegaram primeiro e asseguraram um final feliz a Alaíde.

Fonte: Diário do Sertão

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