Foi com lágrimas nos olhos que Rita e Philip Potter se reencontraram com Daisy, a sua cadela Labradora roubada do quintal de casa há precisamente oito anos. O casal de idosos confessou que nunca perdeu a esperança, mas recentemente, pensou que a companheira de quatro patas, agora com 13 anos, já teria morrido.

A cadela foi recentemente encontrada em Weston-super-Mare, em Inglaterra, com vários tumores mamários. Preocupados com o seu estado de saúde (tinha várias massas mamárias), os funcionários da Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA), a maior organização sem fins lucrativos de defesa animal no Reino Unido, entraram em contato com o seu então detentor para ajudar nos seus cuidados.

O homem não tinha possibilidades de pagar o tratamento e acabou por entregar a cadela à associação. Foi assim que, já no abrigo, foi descoberto através do microchip que a Labradora tinha tutores. “O chip revelou que ela tinha sido reportada como roubada em 2017”, contou a RSPCA. “Ficamos felizes por poder contatar os seus legítimos tutores e providenciar tudo que precisava para que fizesse a viagem de quatro horas para casa.”

 

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A associação descobriu que nos últimos anos, a cadela foi utilizada para procriação. Em novembro de 2017, quando foi roubada, várias testemunhas oculares disseram aos tutores que a viram ser levada por alegados suspeitos que raptavam cães para procriação na região.

“Mantínhamos uma fotografia na lareira e olhávamos para ela todos os dias a pensar nela e onde poderia estar”, disse Rita. “Portanto, é um sonho absoluto que se tornou realidade o facto da RSPCA ter a encontrado e a devolvido para nós, onde ela pertence. Estamos muito, muito gratos.”

Andy Cook, especializado no comportamento canino, disse que a cadela também sofre de displasia. “Ela é bastante idosa para uma Labradora, tem 13 anos e achamos que é surda, mas é adorável”, afirmou. “É realmente uma menina muito querida e abana a cauda sempre que vê alguém, mas desde que foi roubada, é evidente que teve uma vida difícil.”

Fonte: Pets in Town