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Cadela que perdeu movimento das patas traseiras precisa de um lar, em GO

30 de março de 2012
2 min. de leitura
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Rosana Souza
[email protected]

Foto: Divulgação

Como eu já havia informado, sexta-feira de noite essa Pequena atravessava o anel viário e um cruel motorista com todo espaço para desviar ou freiar um pouco, a atropelou, ela já estava quase chegando em um local seguro. Além do cruel motorista, nesse cenário existe também a monstruosidade do abandono.

Logo depois do atropelamento, vieram caminhões, carros… e mesmo sem os movimentos das patinhas traseiras, ela conseguiu desviar de todos no sentido inverso ao que ela fazia, somente por Deus, ela passou de baixo de caminhão.

Por sorte do destino eu também passava naquela rodovia no mesmo momento, meu coração não aguentou aquela cena. Caso eu estivesse filmado, tenho certeza que de até outros países teriam pessoas querendo adotá-la, mas não tive tempo, só pensei em socorrê-la, em correr até aquela pequena.

Tive medo dela me morder, porém arrisquei, ela confiou em mim. Levei até o carro e saímos em direção ao Hospital Veterinário Santa Clara, o único que sei que tem veterinários plantonistas.

As possibilidades dela voltar a movimentar as patinhas traseiras, segundo os veterinários, é de 30 a 40%, mas pra quem sobreviveu e se arrastou entre carros e caminhões em alta velocidade, tenho fé que vencerá mais essa, por isso investi na cirurgia dela.

A operação foi sábado (24) às 18 horas, hoje domingo a visitei, ela está tristinha, mas está bem. Não tenho prognóstico ainda.

Ela está com sarna, já autorizei o tratamento também, quero ela sadia e feliz, quero dar a ela a oportunidade que lhe foi tirada pela irracionalidade humana.

Vou arcar com todo o tratamento dela, não ganho bem, mas farei alguns sacrifícios e vou conseguir.

O meu maior problema hoje é um abrigo, um lar para ela hoje.

No meio de semana moro em Morrinhos para trabalhar, entro no serviço as 8:30 e saio às 20:00h, além disso, moro em uma Kit net, pouco espaço. No final de semana volto para Trindade, na casa dos meus pais, porém, eles também não tem como abrigá-la e nem cuidar, pois eles já tem uma rottweiler (ela é um doce, mas não aceita outros animais). Além disso, minha mãe não tem condições físicas para cuidar dela.

Por isso suplico, me ajudem achar um lar para essa pequena que lutou tanto pela vida!

No meio de semana em que estou em Morrinhos não tenho acesso a internet, mas pedirei ao meu irmão “Breno Antonelli” para ir acompanhando as respostas por mim. Me ajudem!

Para quem abrigá-la, não vou abandonar, pretendo visitá-la e vou mantê-la financeiramente até o último dia de vida dela.

Contato: [email protected]

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