O final feliz de Paula e Maia demorou, mas chegou finalmente. A mix de Chihuahua desaparecida desde o dia 18 de agosto no Aeroporto Internacional Atlanta Hartsfield-Jackson, Estados Unidos, foi encontrada a 10 de setembro e reuniu-se com a tutora de 25 anos esta semana. O momento do reencontro foi compartilhado nas redes sociais de familiares e amigos de Paula Rodriguez.
“Maia, a cadela que fugiu para o campo de voo do aeroporto mais movimentado do mundo, foi recuperada”, avançou o Aeroporto de Atlanta no X (anteriormente conhecido como Twitter). “A equipa de operações da ATL encontrou-a escondida perto das instalações da North Cargo. Cansada, mas aparentemente saudável, ela foi levada ao hospital veterinário”.
Antes de embarcar num voo até a República Dominicana, onde a tutora vive, a cadela de seis anos ficou em observação. Quando recebeu alta veterinária, foi acompanhada numa viagem de cerca de três horas e meia até o Aeroporto Internacional Las Américas. “Não tenho palavras para agradecer a cada um de vocês, cada mensagem e partilha. Esta foi a mais linda lição sobre o poder do amor e eu estarei para sempre grata”, escreveu a jovem.
Três semanas perdida no aeroporto “mais movimentado do mundo”
A saga de Maia iniciou-se em agosto, quando Paula e a cadela partiram da República Dominicana para passar duas semanas de férias com a família na Califórnia. Quando chegou ao aeroporto para efetuar a escala que depois seguia para São Francisco, foi impedida de continuar por haver um problema com o seu visto de turista. Foi aí que Paula e Maia se separaram.
Depois de ter o visto cancelado e ser obrigada a regressar ao seu país de origem, Paula preparou-se para apanhar um voo no dia seguinte. A jovem passou a noite no centro de detenção e a companheira de quatro patas foi levada por um agente da Delta Airlines, uma companhia aérea, para um abrigo de animais.
“Ele me disse para não me preocupar, que ela seria levada para uma instalação com pessoal treinado. Disse que lhe dariam comida e água e que cuidariam dela. Não era o que eu queria, mas compreendi. Não havia nada que eu pudesse fazer e confiei nele”, contou à CNN.
A 19 de agosto, enquanto embarcava no avião, Paula foi informada de que os funcionários não conseguiam encontrar Maia. A tutora resolveu então pegar um voo que seguia uma hora mais tarde na esperança de que a cachorrinha voltasse. Mas assim que chegou ao país de origem, ninguém lhe deu qualquer informação sobre o seu paradeiro.
Só dois dias depois do seu regresso é que lhe foi explicado que a Chihuahua havia fugido dos agentes, após ter escapado da caixa de transporte. Desde então, Paula não desistiu de encontrá-la. Há cerca de uma semana, depois da história rodar o mundo, a Delta Airlines ofereceu-lhe cerca de 1.600 Euros No entanto, avançou que não era uma “compensação”. Ainda assim, o advogado de Paula, disse que o valor era “um insulto”.
Fonte: PIT