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RIO DE JANEIRO

Cadela morreu dois dias após apresentar sinais de intoxicação na Barra da Tijuca, lembra tutora

10 de junho de 2024
1 min. de leitura
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Foto: Arquivo pessoal

Três tutores de cães que teriam sido envenenados no último mês, na região do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, estiveram na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) nesta segunda-feira, onde prestaram depoimentos. Ao todo, a polícia tem registro de quatro casos, incluindo uma morte: a da cadela Mel.

Sua tutora, a administradora Juliana Salinas, conta que, no dia 6 de maio, Mel, de 11 anos, começou a passar mal. Prostrada e sem se movimentar, foi levada a uma clínica veterinária, onde ficou internada por dois dias, até o dia 8 de maio, quando morreu.

“Ao fazer exame, (foi constatado que) ela estava com um caso muito grave de gastrite e pancreatite. O pâncreas muito comprometido. Ela também estava com a gengiva branca, de dor extrema”, lembra Juliana, que até então pensava ter sido um caso isolado de intoxicação.

Depois de conversar com passeadores de cães e se comunicar em grupos de WhatsApp, viu que não se tratava de uma “fatalidade”, como afirmou: havia outros cachorros da região com sintomas parecidos. Especialmente os que passeavam entre as ruas Ivan Raposo e John Kennedy.

“No primeiro momento, você fica (sentido) pelo cachorro. É um animal que faz parte da família. Hoje só não quero que piore e que mais um cachorro passe mal ou morra, ou que uma criança coloque a mão e passe por uma situação pior”, afirmou Juliana.

Também foram à delegacia especializada os vereadores Luiz Carlos Ramos Filho (PSD), presidente da Comissão de Defesa dos Animais, e Doutor Marcos Paulo (PT), presidente da Comissão de Saúde Animal.

Fonte: O Globo

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