Uma cadela teve parte da língua cortada em Pires do Rio, no sudeste de Goiás. O tutor do animal, Rubens Machado da Silva, afirma que estava viajando quando aconteceu a agressão e só percebeu que havia algo errado quando o cão demonstrou dificuldade em se alimentar e beber água. O responsável pelos maus-tratos ainda não foi identificado. Este é o segundo caso de violência contra um cachorro registrado em menos de 30 dias na cidade.
Rubens conta que ao retornar da viagem, no fim de julho, percebeu que a cachorra, chamada Pitchuca, estava magra e triste. “Eu abri a boca dela pensando que tinha uma espinha de peixe e vi a língua cortada”, disse. Para ajudar o cão a se hidratar, o tutor utilizou uma seringa para conseguir colocar água na boca do animal.
Como os ferimentos não foram tratados no dia em que ocorreram, devido à ausência do tutor, a lesão necrosou, sendo necessário amputar parte do órgão. “Quando a gente fez o exame clínico dela, ficou claro que teve uma tentativa de corte, foi um corte parcial. Em função dessa lesão, mais ou menos um terço da língua necrosou e teve que ser amputada”, explicou o médico veterinário José Ricardo Mansur. Após ser atendida, a cadela passa bem.
Para o profissional, os casos de violência contra animais que têm ocorrido no município precisam ser investigados de maneira urgente. “Tem que achar esse culpado de maus-tratos para ver o que está acontecendo por aqui”, disse Mansur.
Fonte: G1