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Cadela que levou tiro no rosto está bem e foi adotada

13 de julho de 2015
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Em abril deste ano, após uma denúncia, a presidente do Gavas – Grupo de Apoio à Vida Animal – de Santa Fé, Josi Scar, resgatou uma cadela de porte médio no bairro Beira Rio.
Na ocasião, o animal estava com a cabeça aberta, sendo a ferida possivelmente provocada por um tiro de chumbinho. Foi constatado ainda que o machucado estava cheio de larvas de moscas que, por sua vez, se alimentavam do tecido de sua cabeça de dentro para fora.
A cadela foi atendida e ficou internada em um clínica veterinária por cerca de 6 dias. Como o tratamento foi longo e caro, ativistas do Gavas organizaram uma ‘vaquinha’ online para custear o atendimento.
Agora, três meses após a cachorra ser resgatada, ela encontra-se bem. Assim que a presidente do Gavas postou na rede social Facebook perguntando se alguém tinha interesse em adotá-la, mesmo sem o ferimento ter sido totalmente curado, o proprietário da escola Damásio, Márcio Arcas, se interessou.
“Fiquei sabendo do caso através de uma aluna da escola que me mostrou uma foto e aquilo me chocou bastante. Posteriormente, vi uma postagem da Josi falando sobre a adoção e entrei em contato. Primeiramente pensei em deixá-la na sede da escola, pois lá havia muito espaço e, durante todos os dias, movimento de pessoas para que ela não se sentisse sozinha, mas nos finais de semana, ela ficava sozinha algum tempo e não se adaptou, por isso a levei para casa, onde já tinha outros quatro cães adotados”, explicou ele.
A cachorra recebeu o nome de Sakura, que é uma guerreira japonesa de um personagem de anime (desenho japonês). “No início, a levava duas vezes por semana ao veterinário para cuidar do ferimento e, ainda, fazia curativo em casa; mas, agora, ela está bem e se deu muito bem com os outros animais. Não me arrependo nem de ter adotado a Sakura e nem os outros animais”, finalizou ele.
A presidente do Gavas relatou que mesmo tendo publicado perguntando se alguém tinha interesse em adotar a cadela, ficou surpresa quando alguém entrou em contato. “Quase não consegui acreditar, pois não é fácil que uma pessoa adote um animal de porte grande, estando ainda ferido e correndo o risco de ficar cego. Ele me disse que ela seria a mascote dele na escola e que receberia carinho de todos. Foi com muito amor que a Sakura teve a vida salva”, finalizou Josi Scar.
Fonte: Região Noroeste

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