Keke Flores
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Ontem dia 4 outubro, me emocionei muito com a chegada dessa boxer.Vou contar mais ou menos o que aconteceu:
Quando cheguei ao CCZ, vi uma senhora sentada num cantinho do lado de fora, abraçada com uma boxer e chorando. Tentei não parar, mas foi impossível ver aquela cena triste. Achei que a boxer estava doente e iria ser eutanasiada, sentei no chão e tentei acalmar aquela senhora, um doce de pessoa, uma voz baixa e calminha, chamada Lucia, estava chorando muito e abraçava a cachorra desesperadamente.
Dn Lucia disse que seu marido é bipolar, ele bate todos os dias na boxer (Meg), e seu filho é esquizofrênico. Tem uma pit bull que, nos momentos de loucura, ele solta para bater na Meg. Ela disse que a Meg ficou internada já, e quase morreu, e realmente eu vi cicatrizes no pescoço e ainda pontos na orelha da Meg. Os dois doidos querem matar a Meg.
Os dois maltratam a Dna. Lucia também, e ela está depressiva e sem vontade de viver. Dna. Lucia estava desesperada, pois não queria deixar a Meg lá, disse que a pegou com 45 dias de vida, e hoje ela está com 7 aninhos já.
Meg dorme dentro de casa, adora colo e beijinhos, tem horário para almoço e jantar, só faz as necessidades na areia, adora que limpe seus pezinhos e entre outros mimos que a Dna. Lucia lhe dá. Ela deixou alguns ossinhos, o brinquedinho que a Meg mais gosta e um cartão do veterinário, onde Meg frequenta.
Quando fui levar a Meg para o canil, até passei mal, de ver a situação daquela senhora.
Antes de ela ir embora, me abraçou e chorou muito, me pediu para conseguir um adotante onde ela pudesse saber noticias da Meg pelo menos pra amenizar sua dor, e me pediu que eu rezasse muito por ela, porque o único motivo que ela tinha para viver era a Meg. Acho que eu estava chorando mais que a Dna. Lucia… Que cena triste, meu Deus, e eu prometi a ela isso.
Meg ficou no canil junto com outros dois cães, mas a pobrezinha passou o dia de pé olhando para fora. À noite, antes de eu vir embora, fui lá dar uma olhadinha nela, e lá estava, ainda de pezinho, olhando para fora. Entrei e ela deitou no meu colo, olhava pra mim e olhava pra fora, parecia que me pedia pra levá-la de volta pra casa.
Hoje a Dna. Lucia me ligou chorando, disse que não havia dormido e me pediu de novo pra eu rezar por ela e rezar pela Meg.
Peço encarecidamente que me ajudem a encontrar um lar para a Meg, alguém que possa continuar de onde Dna. Lucia parou, e dar uma vida feliz a essa pobrezinha, que está sofrendo muito também.
Pois se Meg for adotada por algum munícipe que visita o CCZ, talvez eu não possa ter muito contato.
Vou torcer muito para nós conseguirmos. E também vou rezar muito a Deus pela Dna. Lucia, porque não é facil se separar de alguém que amamos.
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Keké Flores
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