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Cadela arremessada de viaduto passará por cirurgia

4 de julho de 2013
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Cadela sobreviveu após cair de um viaduto de cerca de 10 metros de altura (Foto: Michelle Scopel/Arquivo Pessoal)
Cadela sobreviveu após cair de um viaduto de cerca de
10 metros de altura (Foto: Michelle Scopel/Arquivo Pessoal)

A cadela que sobreviveu após ser arremessada de um viaduto em Cuiabá (MT) passará por cirurgia e pode ter as pernas amputadas. O animal foi resgatado na última segunda-feira (1º) por membros de uma organização não-governamental na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA), de uma altura de aproximadamente 10 metros.

‘Tigresa’, como foi batizada após o resgate, chegou em estado de choque na clínica veterinária São Francisco, no bairro do Porto. De acordo com a presidente da ONG Organização de Proteção Animal de Mato Grosso (OPA-MT), Michelle Scopel, que prestou os primeiros socorros, o animal está estabilizado.

Segundo Scopel, Tigresa teve múltiplas fraturas nas patas dianteiras por conta da queda e por isso pode ter os membros amputados. “Ela ainda não está se alimentando e amanhã (hoje) vai passar por uma cirurgia delicada. Após o procedimento nós vamos castrá-la e encaminhar para adoção”.

Scopel conta que diversas pessoas têm procurado a clínica para visitar Tigresa, porém como a situação inspira muitos cuidados, a visitação não está sendo permitida.

Redes sociais

O incidente ganhou a comoção dos internautas, que pedem o reconhecimento e a punição do suspeito, além de se candidatarem para adotar o cachorro.

Diversas campanhas para arrecadar dinheiro para o tratamento também foram criadas, a OPA realizou a venda de uma rifa para angariar fundos. “Ainda não sabemos como vamos pagar a cirurgia dela, mas temos fé que vai dar tudo certo”, disse Scopel.

Apesar da comoção, o possível autor do crime ainda não foi identificado. A cadela foi jogada do viaduto por volta do meio-dia de segunda-feira.

De acordo com o delegado da Delegacia do Meio Ambiente (Dema), Vitor Hugo Bruzulato, o crime é comum. Porém, muitas pessoas não sabem o que é considerado maus-tratos o abandono e até mesmo um acondicionamento irregular do animal, com uso de corrente curta que não o deixa se movimentar ou passar o dia preso sob o sol. A pena para o crime pode variar de três meses a dois anos. Porém, na maioria das vezes o suspeito acaba apenas pagando multas ou prestando serviços à sociedade.

Fonte: Diário de Cuiabá

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