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CALOR EXTREMO

Cachorros são deixados acorrentados e sem água em área invadida no DF

Cachorros adultos e filhotes são usados por invasores para simular habitações em áreas de invasão de terra. Animais precisam de um lar

26 de setembro de 2024
Francisco Dutra
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução/Metrópoles

Cachorros com filhotes foram deixados acorrentados, sem água nem comida, em um terreno invadido na área de proteção da Flona 3, em Brazlândia, no Distrito Federal.

Durante uma operação nessa quarta-feira (25/9), a Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) encontrou os animais em situação de maus-tratos em uma área inabitada e cercada ilegalmente.

O local tinha apenas uma cobertura precária, e os cães sofriam com o calor.

A cena dos cachorros abandonados e desnutridos no ermo deixou a equipe de fiscalização indignada. No DF, a prática de acorrentar animais é proibida por lei e configura crime de maus-tratos.

Segundo a DF Legal, invasores de terra costumam colocar animais em áreas de invasão para fingir que a região é habitada. Eles ficam presos por semanas e, em alguns casos, passam dias sem receber água e alimentos.

Os cachorros foram vacinados pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival). Os profissionais veterinários também deram os cuidados básicos aos cães.

Foto: Reprodução/Metrópoles

Adultos e filhotes foram desacorrentados. No entanto, não foi encontrado um abrigo com vagas disponíveis. Os cachorros continuam no mesmo local, e é necessário encontrar novos tutores dispostos à adoção.

A protetora de animais independente e publicitária Eliana Cavalcante de Oliveira, de 51 anos, ajuda na procura por um lar para os cachorros.

“Precisamos de ajuda. Os abrigos no DF estão lotados. Nossa luta é grande. Todo dia trabalhamos por ração e medicamentos. Eu mesma já cuido de 50 animais. Ficamos desesperadas, porque os bichos estão pedindo socorro”, afirmou.

Segundo Eliana, o caso reforça a necessidade de uma política de castração mais efetiva no DF, inclusive no caso de tutores em situação de rua. “É muito bicho para pouca ajuda”, lamentou.

Serviço:

Quem quiser ajudar ou adotar os cães pode entrar em contato com Eliana pelo telefone (61) 99241-3660 ou (61) 98103-6658 (tratar com Ana). Pelas rede sociais, é possível conversar no perfil da Feirinha.pet.

Fonte: Metrópoles

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