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Cachorros explorados para guarda sofrem maus-tratos em presídio de Sergipe

16 de junho de 2014
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Foto: Reprodução Internet
Foto: Reprodução Internet

Animais que ‘trabalham’ no Compajaf estariam sendo submetidos a maus-tratos segundo denúncias. Cachorros estariam passando mais de 12 horas sem beber água. A Lei que protege os animais parece que não chegou a Sergipe.

Os cachorros que auxiliam na segurança do Complexo Penitenciário Jacinto Filho (Compajaf) no bairro Santa Maria em Aracaju, estão sendo vítimas de maus-tratos, segundo denúncias feitas por um (a) policial militar que participou da segurança das últimas duas rebeliões no presídio.

No início da tarde deste domingo, um (a) policial militar (isso para preservar a identidade da denúncia) disse por telefone à reportagem do FAXAJU que os cachorros que auxiliam na segurança do presídio sofrem maus-tratos. Segundo a denúncia, na primeira rebelião que houve no Compajaf, dois animais foram mortos e na última rebelião, um animal foi morto e um outro ferido a golpes de arma artesanal produzida pelos detentos.

O que chamou a atenção na denúncia foi o fato de que os animais foram colocados para fazer a segurança durante todo o dia e só foram conseguir ter acesso para beber água, após um (a) militar tomar conhecimento do fato e providenciar para que os animais saciassem sua sede. Ao chegar ao local foi constatado que os cachorros estavam sedentos.

Como na rebelião anterior houve a morte de dois cachorros esse (a) policial militar resolveu fazer uma representação junto à justiça para cobrar providências. Por telefone foi dito que “na primeira rebelião dois animais morreram para proteger gente de bem que fazia a segurança do presídio. Desta vez, um doberman e um pastor alemão foram feridos e um dos animais estava morrendo. Eu providenciei para que ele fosse levado a uma clínica e graças a Deus foi salvo. Uma babarie”, conta a pessoa na denúncia.

Esses fatos foram levantados e já estão sendo encaminhados através de denúncias para os órgãos competentes já que na última rebelião, os animais (cachorros) só conseguiram beber água no final da tarde, quando uma oficial da PM foi informada do fato e de imediato se prontificou a saciar a sede de quem trabalhou mais de 24 horas para proteger a vida de trabalhadores.

Ainda segundo a denúncia, esses animais estão sendo submetidos a “trabalhar” mais de 12 horas por dia sem alimentação. “Vá ao Compajaf e veja o estado esquelético que se encontram os cachorros. Isso já foi denunciado e esperamos que tudo seja averiguado e os responsáveis sejam punidos”, cobra o denunciante que é militar.

O nome do (a) militar que passou a informação vai ser mantido em sigilo até porque nos autos que foram encaminhados à justiça a denúncia foi identificada.

Fonte: Olhar Animal e FaxAju

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