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PARTICIPAÇÃO

Cachorros acompanham monge em ritual budista na Tailândia e comovem com demonstração de afeto

Registro mostra laços de cuidado entre humanos e cães em prática espiritual tradicional.

12 de maio de 2025
Júlia Zanluchi
3 min. de leitura
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Foto: Reprodução

Uma cena bonita e inusitada conquistou os corações de milhares de pessoas na Tailândia — e rapidamente se espalhou pelo mundo através das redes sociais. Um monge budista foi flagrado chegando de barco a uma vila ribeirinha para realizar o tradicional ritual de oferendas, o tak bat, acompanhado por nada menos que 13 cachorros cheios de vitalidade, além de três auxiliares que o ajudavam na travessia. A imagem, que viralizou, é um retrato impressionante da harmonia entre espiritualidade, simplicidade e amor pelos animais.

O tak bat é uma prática diária na tradição budista, em que monges saem pelas comunidades para receber doações de alimentos dos moradores. Não se trata apenas de um gesto simbólico: essa é uma forma de os monges cultivarem humildade e conexão com o povo, ao mesmo tempo em que proporcionam aos fiéis uma oportunidade de praticar generosidade e gratidão. O que tornou esse momento especialmente comovente foi a presença dos cães, que seguiam o monge de maneira serena, quase reverente, como se compreendessem o significado da cerimônia e participassem dela de forma natural.

Durante a oferenda, uma moradora se aproximou para entregar alimentos ao monge. Seu gesto foi retribuído com gratidão e um silencioso reconhecimento, enquanto os cachorros permaneciam calmos ao redor, demonstrando confiança e afeto. Outros moradores também se aproximaram, não apenas para fazer doações, mas para interagir com os animais, que claramente são acolhidos e respeitados pela comunidade.

A imagem simboliza uma conexão profunda entre o ser humano, a espiritualidade e todas as formas de vida.

A história do monge e seus fiéis companheiros de quatro patas já inspira milhares de pessoas ao redor do mundo. Em tempos marcados por pressa e distanciamento, ela nos convida a refletir sobre o valor da presença, da compaixão e do cuidado mútuo — lembrando que fé e amor pelos animais não só podem coexistir, como caminhar lado a lado.

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