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Cachorros abandonados ganham casinhas nas ruas de Cruz Alta (RS)

9 de outubro de 2013
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Casinhas de cachorros foram instaladas nas ruas de Cruz Alta (Foto: Reprodução/RBS TV)
Casinhas de cachorros foram instaladas nas ruas
de Cruz Alta (Foto: Reprodução/RBS TV)

Moradores de Cruz Alta, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, tomaram a iniciativa de instalar casinhas nas calçadas para dar abrigo a cachorros abandonados. Conforme a prefeitura, existem pelo menos 14 mil animais nas ruas. O canil da cidade está superlotado, com 170 em um local com capacidade para 60, e o município diz não ter condições de cuidar de todos eles. A comunidade também costuma alimentar os bichos.

As casinhas são colocadas nos principais pontos da cidade. Tudo começou quando Pitoco foi parar na frente da casa do veterinário Alessandro Oliveira. Preocupado com o cão, e sem condições de adotar o animal, ele decidiu instalar um abrigo na calçada.

“Sempre largaram muito cachorro aqui na frente. Alguns a gente conseguia adoção, outros não. Ele veio em uma época de frio e chuva, então a gente viu que não bastava dar só água e comida”, disse o veterinário. A ideia de Alessandro inspirou outros moradores.

Pouco tempo depois, casinhas foram surgindo em praças, nas proximidades do ginásio municipal e em frente ao albergue da cidade. Quatro delas foram colocadas pela Associação Amigos do Canil de Cruz Alta. “As casinhas vieram a pedido da comunidade. Começou na Praça da Matriz. Tinha uma cadela de nome Dalila que tentava conseguir abrigo nos dias de chuva e frio. Tentava em vários lugares, mas era empurrada. A gente conversou com os taxistas e depois colocamos uma casinha lá”, contou a voluntária Patrícia Sabino.

“É um animal praticamente tutelado por quem ajuda. A gente se apegou ao bicho. Quando apareceu, a gente não a deixou abandonada, a gente cuidou dela”, destacou o taxista José Mendes sobre Dalila.

“Eles são cães estão protegidos na Lei do Cão Comunitário. É uma lei que protege os animais abandonados na rua, que dá direito ao animal. No momento em que ele fica na rua, ele tem direito à proteção. É o mesmo que os moradores de rua, eles têm um local para se abrigar”, diz a voluntária Patrícia.

Fonte: G1

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