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Cachorro que vivia acorrentado 24h por dia precisa de ajuda para cirurgia, em SP

29 de novembro de 2010
3 min. de leitura
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Paulo
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Há quase um mês atrás, fui procurado por uma amiga, Andréa, que tinha alugado um quarto numa casa para suas três filhas e sua cachorra. Ela conta que encontrou nesta casa um cachorro acorrentado 24 horas por dia, imundo, com marcas de coleira, calos nas patas e uma ferida no traseiro.

Ela me chamou para ir até lá ver o cachorro. Fui com a minha amiga Eliana. De cara, constatamos os maus-tratos. No outro dia, levamos no veterinário. Andréa estava com medo de ir atrás do cachorro – ele é atarracado e parece um pit-bull, mas nao é.

Fui com o cachorro atrás, fiquei com ele no veterinário, conseguimos um banho de graça e a ferida era um tumor. O veterinário, doutor Gustavo Sato (fone: (11) 5041-3445), sensibilizado com a situação do animal, cobrou apenas 250 reais pela cirurgia.


Voltei com o cachorro um trecho a pé e constatei que apesar da crueldade e dos maus-tratos, o Rex era um cão obediente e calmo. Um pouco desequilibrado por causa das longas horas na corrente (faça sol ou chuva). Ainda ajudamos no combate às pulgas.

Depois disso, achei que a Andrea fosse agitar o dinheiro. Conseguiu 50 reais e uma amiga, a Ana Paula, mais 50. E ficou nisso! Há dois dias fiquei sabendo que a situação continuava a mesma: cão acorrentado e tumor crescendo.

Bem, estou há dois dias tentando arrecadar o restante do dinheiro. Eliana vai entrar com mais 50 e minha mãe, com outros 50.

Eu só vou começar a trabalhar novamente nesta segunda-feira, mas demoro para receber.

Procurei pessoas aqui no Brooklin, em SP, e os que (dizem)amar os cachorros não ajudaram em nada, nem com dez reais e ainda sumiram completamente. Como sempre, são sempre os mesmos que ajudam. Tenho certeza que minha amiga Regina ajudaria, mas já pedi para que ela me ajudasse com o cachorro perdido(ela pagou veterinário, exames de sangue e vermífugo).

Ah, e o cão não está numa periferia, tudo isto acontece aqui no Brooklin.

O cachorro está à míngua e vai morrer deste jeito. Nestes últimos dias, Eliana e eu estamos envolvidos em oito casos de abandono. É a primeira vez que lido com um caso de maus tratos e crueldade.

Nesta hora, precisamos da ajuda de vocês, porque ao nos omitirmos num caso tão grave, também estamos colaborando com a situação. Eu só não fui com a polícia tirar o cachorro porque não tenho onde colocá-lo.

Bem, estamos com 200 reais. Faltam 50 para cirurgia e mais 30 para o kit pós operatório. Se puderem colaborar com 10, 20, qualquer quantia será muito bem aceita. Nesta hora que escrevo, o cão está lá, sofrendo.

Estou enviando duas fotos em anexo do cão. Vou poupar vocês dos closes do tumor, mas se é feio de ver, imagina de ter…

Quem quiser ajudar, agradeço. E sei que quem não puder ajudar será por razões financeiras e não humanitárias, que é meu caso, que tenho que apelar para ajuda de vocês. Se eu tivesse este dinheiro, não estaria pedindo, é claro.

Contato com: [email protected]

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