Um cachorro morreu após ser deixado no sol na sacada de um prédio na segunda-feira (12) em Palhoça, na Grande Florianópolis. Esse dia foi o mais quente da primavera em Santa Catarina e a região registrou temperatura máxima de 37ºC, de acordo com a Epagri/Ciram, órgão que monitora as condições meteorológicas do estado.
A Polícia Civil investiga o caso como maus-tratos. Conforme a delegada Débora Jardim, a situação ocorreu por volta das 9h. A polícia ficou sabendo do caso pelas redes sociais.
Moradores filmaram o cão na sacada, com a língua de fora, e deitando atrás de um vaso de planta.
O animal chegou a ser resgatado, por um profissional que fazia a pintura do prédio. Ele usou o equipamento necessário para a atividade para chegar à sacada onde o cão estava e retirá-lo de lá.
Moradores tentaram socorrer o animal, dando água, mas ele não resistiu. O corpo foi cremado na terça (13).
Os tutores do cão e uma pessoa que fez a denúncia à polícia foram ouvidos na investigação, de acordo com a delegada. Até a publicação desta notícia, não havia informações sobre o depoimento deles.
Outros casos de maus-tratos
Recentemente, Palhoça registrou outros casos de maus-tratos contra cachorros.
Em 9 de novembro, a polícia flagrou um canil clandestino, onde foram encontrados 113 cães em situação de maus-tratos. Alguns deles estavam machucados, conforme a Polícia Civil. Uma idosa de 67 anos foi conduzida à delegacia.
O caso ocorreu no Bairro Guarda do Cubatão. Os cachorros, de raças como lulu da pomerânia, lhasa apso, shih-tzu, pinscher e maltês, estavam dentro de uma casa, divididos em espaços pequenos, com pouca ventilação e sujos de fezes. Os animais eram criados para a venda.
A polícia também investiga a suspeita de envenenamento de 20 cachorros em Palhoça. Os animais teriam sido mortos ao longo deste ano. A prefeitura foi informada em 11 de novembro e foi feito boletim de ocorrência para que as investigações pudessem começar.
A Prefeitura de Palhoça disse que a Diretoria de Bem Estar Animal foi informada da denúncia e que foi feito um boletim de ocorrência. O órgão afirmou que não é possível confirmar a causa da morte dos cães porque eles foram enterrados sem que fosse feito o laudo veterinário. Por isso, é necessária a investigação da polícia.
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Fonte: G1