Foram 12 anos ‘trabalhando como frentista em um posto’ de combustíveis em Santos, no litoral de São Paulo, mas chegou a hora de Beethoven, um cachorro sem raça definida, pendurar a coleira e se aposentar. O cão passou a morar no estabelecimento depois de ter sido resgatado pelos frentistas, em 2011, e hoje vive com Marcos Wilson Silva de Araújo, de 52 anos, que era empregado no local e adotou o animal, que diz ter aproximadamente 16 anos. “Está aposentado e agora só dorme”.
De acordo com Marcos, o posto trocou de dono, e ele decidiu adotar Beethoven e levá-lo para casa. Por enquanto, a rotina do cão é de descanso, mas, como mora em um apartamento, o novo tutor pretende colocá-lo em uma escolinha para cachorros.
“Para ele não ficar muito tempo preso aqui no apartamento e socializar com outros cachorros. Vai [para escolinha] e volta [para casa], para descansar mais um pouco”, explicou Marcos, que foi um dos responsáveis por pedir ao antigo dono do posto para que Beethoven passasse a viver no local.
Contratação do cão ‘frentista’
Além de viver no posto, na Avenida Washington Luís, desde 2011, Beethoven usava crachá e uniforme personalizado.
De acordo com Marcos, o cão estava sujo e desnutrido quando começou a rondar o posto de combustíveis. Ele e os outros funcionários se apaixonaram por Beethoven e decidiram pedir ao antigo dono para que ele ficasse por lá.
“Levamos ao veterinário, cuidamos e ajeitamos uma cama para ele dormir. Eu até pedi para o patrão fazer um crachá para ele, já que, para frequentar o posto, é preciso ter identificação”, disse o frentista.
Beethoven se adaptou rapidamente ao ambiente e virou atração do estabelecimento. Agora, de acordo com Marcos, se tornou o seu “cãozinho mascote” e vai aproveitar a aposentadoria.
Fonte: G1